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Se você quer fazer 6 em 7, isto é, R$ 100 mil em 7 dias consecutivos, existe uma parada que, na minha opinião técnica, é essencial para a sua estratégia.

É algo tão poderoso que o seu produto pode ficar mais fácil de vender.

Aliás, se você souber aplicá-la direitinho, as pessoas vão querer comprar o seu produto antes mesmo do carrinho abrir.

Eu estou falando de autoridade.

O quanto você vende é, praticamente, um reflexo da autoridade que você construiu com a sua audiência.

Isso porque as pessoas compram de quem elas confiam… E essa confiança vem da autoridade que você cria no seu mercado.

Quer entender melhor sobre esse assunto? Então segue aqui comigo porque neste artigo eu explico tudo o que você precisa saber sobre autoridade no mundo digital e o papel dela no seu lançamento.

Se preferir, você pode acompanhar esse conteúdo em vídeo também:

Você também pode acompanhar só o áudio, que está disponível em qualquer uma dessas plataformas: Spotify, iTunes, Castbox, Google Podcasts, Soundcloud, Deezer, Player FM, Stitcher.

Para começar, deixa eu te explicar…

Existe diferença entre autoridade no mundo físico e autoridade no mundo online?

Talvez você saiba, talvez não. 

Mas a autoridade não é algo que você tem. Ela não é inerente à pessoa, não nasce com você. Não está no Erico ou em qualquer outra pessoa, ela está no receptor, em que recebe a mensagem.

Então se você tem autoridade no mundo convencional, ou seja, fora da internet, quer dizer que para as pessoas que estão no convencional você é um especialista, você é uma pessoa reconhecida. 

Só que  isso não quer dizer que você vai ser reconhecido no mundo online, também. 

Pra você ter uma ideia, o fato de eu ter autoridade e ser reconhecido como um especialista de marketing digital no Brasil, por exemplo, não me ajuda em nada quando eu pego um avião e vou pra Espanha. 

Ninguém quer tirar foto comigo, ninguém pede dica. Ninguém nem sabe quem eu sou.

São dois lugares diferentes. São duas realidades diferentes. 

A real é que para uma pessoa ser reconhecida como autoridade no mundo online, ela precisa fazer um trabalho no online. 

São como os nossos atores brasileiros. Eles são conhecidíssimos aqui no Brasil, mas para serem reconhecidos em Hollywood, precisam fazer um trabalho lá em Hollywood. 

Isso quer dizer que é fundamental construir sua autoridade em cada situação e contexto, porque é a percepção da sua audiência que define essa parada. 

Mas na hora de construir essa autoridade no digital, é importantes tomar cuidado  para evitar erros comuns, como esse que vou te explicar agora… 

Qual o maior erro que as pessoas cometem ao construir autoridade na internet?

Na minha opinião técnica, não enxergar que a autoridade não está nelas é o principal erro que as pessoas cometem ao construir autoridade na internet.

Elas precisam entender que autoridade, como eu falei ali em cima, está no receptor, em quem recebe a sua mensagem. É ele quem determina se você é ou não uma autoridade.

Mas eu acredito que existe um outro erro enorme: superestimar a autoridade por tempo de serviço e currículo e subestimar o poder do conteúdo.

Eu costumo dizer que se tempo de serviço fosse sinal de expertise, motorista de táxi seria campeão de Fórmula 1. 

A real é que antigamente era normal medir o valor de uma pessoa com base no currículo dela. Na época da minha mãe, por exemplo, se você tivesse um PhD estava com a vida feita. Mas hoje quando você sacode uma árvore cai um montão de profissionais com esses títulos. 

E nada de certo ou errado com isso. Está tudo bem ter PhD. Só não é mais escasso.

Então o que eu quero dizer com isso? Que tempo de serviço e currículo não denominam autoridade. E isso acontece pela própria lei da escassez.

“Então, Erico, se não é PhD e não é tempo de serviço, então o que é que dá mais autoridade nesse mundo?”

Resultado

Por quê?

Porque existem muitas pessoas que falam sobre um determinado assunto, existem pessoas com muito tempo de serviço em uma área, existem pessoas com mais de uma formação… 

… Mas a real é que existem poucas pessoas que demonstram o quê? Resultados. 

Então, hoje, o que que me dá autoridade aqui no Brasil, já que lá fora eu não tenho isso?

É mostrar a minha capacidade de gerar resultados tanto para mim quanto para os meus alunos. 

E como eu faço isso?

Através de conteúdo. Através de provas sociais, fotos, testemunhos, vídeos…

Com essas provas, eu mudo a percepção das pessoas, naquele mundo, naquele contexto, para que elas reconheçam autoridade no meu trabalho.

Então, pra mim, o maior erro é a combinação dessa superestimação de currículo e tempo de serviço com a subestimação do conteúdo que você entrega.

E evitando esse erro, entramos em outra dúvida…

É possível pegar autoridade emprestada?

Depende muito. 

Analisa aqui. Vamos supor que em uma live minha tenham cerca de 900 pessoas. Eu tenho uma autoridade percebida com aquelas 900 pessoas que estão ali comigo ao vivo e ainda têm aquelas que vão assistir a gravação, as que vão ler o artigo aqui no blog, etc…

Se eu chegar nessa live e falar: “Olha, gente, eu queria apresentar o Fulano. O Fulano é um expert muito bom em redes sociais. Vai lá e escuta o conteúdo do Fulano”.

É possível que as pessoas que confiam em mim passem a confiar um pouco nele. Não é uma transferência automática, até porque ele não é percebido pela minha audiência da mesma forma que eu sou. Só que, nesse caso, eu passei parte da minha autoridade instantaneamente pra ele.

Imagina um amigo em que você confia muito. Se ele te diz que um produto é muito bom, você acredita, não é?

Então não seria um empréstimo de autoridade, mas uma pequena transferência. 

Por outro lado, é muito difícil você construir sua autoridade usando o nome de um terceiro, de uma outra pessoa. 

Imagina que eu tente afirmar minha autoridade dizendo que “com as técnicas utilizadas pelo Google, eu tenho X resultado”

A pessoa vai ter que autenticar a informação que eu joguei, ela vai ter que descobrir se aquilo é verdade ou não. 

Além disso, qualquer pessoa pode afirmar algo assim. E como muitas pessoas podem fazer, se torna algo menos escasso. E a escassez é um gatilho importantíssimo.

Eu falo sobre esse gatilho neste vídeo, caso queira saber mais:

Mas se o Google fala assim: “Cara, segue o Fulano de Tal porque ele foi quem mais gerou resultado pra gente aqui do Google na implantação dessa técnica”.

É diferente. É muito mais escasso uma pessoa de reputação falar algo assim. 

Dito tudo isso…

Eu acredito que é possível transferir – vou chamar de transferir, porque uma autoridade você não devolve – uma parte da sua autoridade para outra pessoa. 

Mas a melhor transferência acontece quando a pessoa que transfere faz isso de forma verbal, ou seja, falada… E melhor ainda quando é na frente de todo mundo, como no exemplo que eu dei acima.

Até aqui eu falei sobre autoridade construída, erros que devem ser evitados, expliquei se é possível ou não transferir autoridade. E agora…

Como saber se você já tem autoridade para fazer um lançamento?

Sendo brutalmente honesto com você, eu não sei como medir a autoridade. Essa parada não é como comentários em postagens ou tamanho da audiência.  

Mas, definitivamente, eu não acredito que essa métrica que deve te dizer se é a hora certa ou não de lançar. Ou seja, não é saber se você tem autoridade ou não que vai definir o momento certo para lançar.

Dentro da  Fórmula de Lançamento, eu ensino outras métricas que são mais objetivas e podem te ajudar a entender a hora certa de lançar. 

Mas você pergunta: “Erico, dá pra fazer lançamento até mesmo sem autoridade?” 

Sim, é possível. Seria uma exceção que foge à regra, mas dá para fazer. 

O ideal é sempre aplicar todos os gatilhos mentais para o lançamento, entre eles o da autoridade, mas como eu sempre digo, feito é melhor que perfeito

Mas por que usar todos os gatilhos mentais? Porque eles podem compensar a falta de intensidade uns dos outros. E isso não acontece só com a autoridade. 

Por exemplo, às vezes você não tem prova de que aquilo que você faz ou ensina funciona, mas você tem muita autoridade. Os gatilhos podem funcionar como compensadores, nessas situações. 

Outro exemplo. O gatilho mental da história é importantíssimo. Só que às vezes eu não tenho uma história pra contar no lançamento. Mas com autoridade, prova, reciprocidade e escassez, esses gatilhos podem se compensar. 

Neste vídeo aqui, eu falo mais sobre gatilhos mentais e como aplicá-los no seu negócio: 

Então a real é que a autoridade é importante para compensar outros gatilhos e para te fazer presente junto à sua audiência. 

Não sei a autoria dessa frase, mas um amigo meu costuma dizer: “Quem não é visto, não é lembrado”

E eu acredito que quem não é lembrado não é considerado autoridade.

Tirando aquelas pessoas extraordinárias, que mudaram a realidade do mundo, nós pessoas normais, precisamos renovar nosso contrato de autoridade com constância.

Eu não sei se a autoridade do Einstein vai acabar, por exemplo. Mas uma coisa eu te digo, a autoridade dele hoje é menor do que na época que ele estava nos jornais. Quanto mais ele era visto, mais ele era lembrado, mais a autoridade dele aumentava. 

Mas, para nós que não somos Einsteins – não sei você, mas eu não sou – precisamos renovar os votos sempre. E quanto mais eu renovo, mais autoridade eu tenho. Quanto menos eu renovo, menos autoridade eu tenho. 

Dito tudo isso, a autoridade não deve ser a decisão de entrada ou saída. Se você estiver acertando as métricas que eu digo na Fórmula e essas coisas estiverem sendo executadas com constância, as chances são que você vai ter autoridade suficiente. 

O que nos leva a outra pergunta… 

É possível ter autoridade mesmo sem produzir vídeos? 

É possível, sim. Algumas pessoas são muito boas no que fazem e sabem ensinar de outras maneiras. 

Por exemplo, um cara que tem muita autoridade no mundo digital sem produzir um vídeo é o Henrique Bredda. Ele faz um conteúdo muito bom, na minha opinião pessoal. 

Mas é muito importante lembrar que ele é exceção. 

No mundo em que a gente está cada vez mais digital, as pessoas querem ver você, ver o seu rosto, na maioria das vezes. 

Então, se decidir não usar vídeo ou não fazer um evento ao vivo, você vai ter que ser muito melhor do que a sua concorrência. 

O fato das pessoas conseguirem te ver, te acessar, aquela coisa toda além da comunicação verbal, deixa as coisas mais fáceis . 

Por exemplo, na hora de contratar alguém, você contrata pelo currículo escrito ou pela entrevista? A maioria de nós contrata só depois da entrevista, nem que a entrevista não seja pessoalmente. Você quer ver, ouvir e analisar a pessoa. E a sua audiência também quer fazer isso com você. 

Sendo assim, há várias pessoas que não produzem vídeos, preferem apostar no conteúdo escrito, e dá certo. Mas são exceções. 

E tem uma coisa que extrapola a questão do vídeo. Ele não traz apenas o benefício da autoridade. Ele te permite algumas ferramentas de controle para mapear a interação da sua audiência. 

As plataformas te permitem saber quem assistiu o vídeo todo, quem comentou, quantas curtiram, quem só abriu… E quando você fizer um lançamento, dá para divulgar o seu conteúdo só pra quem viu o vídeo até o final, por exemplo.

O fato é que o conteúdo escrito até te permite algumas dessas coisas, mas é muito mais limitado.

O vídeo traz uma vantagem a mais para o seu negócio. 

Mas será que essas dicas se aplicam para qualquer pessoa e em qualquer negócio? É o que vou te responder agora no próximo tópico.

Qualquer pessoa pode ser autoridade em qualquer nicho?

É o seguinte.

Eu acho que qualquer pessoa que é capaz de gerar resultado em um nicho pode se tornar uma autoridade. 

O único empecilho para ser autoridade em um nicho é não gerar resultado e transformação.

Se você gerou resultado não importa a idade, não importa religião, cor de pele ou partido político. Se gerou resultado, tá dentro.

Resultado vai sempre ser o norte para quem quer criar autoridade. 

Agora, tem uma parada muito comum entre aquelas pessoas que estão começando no empreendedorismo. 

A crença limitante de que você precisa ser o único ou o número 1 do seu mercado para ter autoridade e alcançar o 6 em 7

Existem vários mercados, com vários players, em que vários players fazem não só 6 em 7, como 7 em 7* e até 8 em 7*. 

*7 em 7 significa R$ 1 milhão de faturamento, 7 dígitos, em 7 dias consecutivos 

*Já o 8 em 7 são R$ 10 milhões de faturamento, 8 dígitos, em 7 dias consecutivos

Seria incrivelmente mais fácil sendo o único do seu nicho porque você se tornaria raro, mais escasso e mais valioso. É a velha teoria da oferta e procura. 

Mas você não precisa ser o único. Inclusive, a concorrência ajuda. Tendo uma concorrência de qualidade, você tende a ampliar o mercado e a procura, e quando a maré sobe, todos os barquinhos sobem juntos. 

Inclusive, eu explico tim tim por tim tim sobre nicho e sub-nicho e por que você precisa deles nesse vídeo aqui: 

Entendendo nicho e sub-nicho, vamos à pergunta… 

Dá pra ser autoridade em mais de um nicho ao mesmo tempo? 

A questão aqui é que se você for um ótimo expert em dois nichos de mercado, você pode, sim, construir autoridade com duas frentes de conteúdo. 

Mas pensa comigo. Uma das desvantagens de publicar em mais de um nicho é a confusão que você pode causar e, consequentemente, ter que explicar para a sua audiência.

Por exemplo, se eu quisesse gerar autoridade em mindset para concurseiro, as pessoas se perguntariam: “O Erico é um especialista em empreendedorismo digital ou em concurso?”.

E eu iria ter que explicar isso pra elas… E nada de errado com isso, mas mesmo explicando, ainda assim, não evitaria a confusão. 

Então, eu acredito que pode ser difícil para sua audiência entender que você é especialista em duas coisas. 

A segunda desvantagem é que quando você escolhe atuar simultaneamente em dois nichos, você abre mão de focar em um só e na possibilidade de fazer melhor, se dedicar. 

E você pode estar muito bem nesses dois nichos, mas a pergunta é: será que se você estivesse trabalhando em apenas um deles incrivelmente bem, você não teria um resultado muito maior? 

Eu me esforço pra tentar lembrar se tenho algum aluno faixa-preta* em dois nichos diferentes. E só o fato de eu precisar me esforçar já demonstra que não é normal. 

*Eu chamo de faixas-preta os empreendedores que fazem, no mínimo, R$ 2 MM no ano com lançamentos digitais.

Ter sucesso em dois nichos simultaneamente é uma exceção. 

Agora, segue aqui comigo porque eu vou falar de autoridade dentro de um lançamento.

Qual a melhor forma de reafirmar sua autoridade em um  lançamento? 

Eu posso te dizer como não reafirmar sua autoridade: sem integridade e de forma repetitiva. 

É o seguinte.

Reafirmar sua autoridade sem integridade vai te trazer problemas no futuro. Uma estratégia baseada na verdade é sempre mais poderosa.

E reafirmar sua autoridade por meio da repetição pode ficar chato. Quando você repete algo que a pessoa já entende, tende a ficar chato. Dessa forma, você paga o imposto da chatice e coisas chatas são menos consumidas. 

Ao repetir qualquer coisa pra minha audiência, eu falo que existe uma razão para isso. 

Mas além disso, é importante, também, que você construa sua autoridade de forma que o seu avatar já tenha essa percepção na hora do lançamento. Ou seja, antes de fazer o lançamento, é bom que a sua audiência já te veja como uma autoridade.

Então, por exemplo, para lançar a Fórmula, eu mostro que ano passado 703 subiram no palco do FL ao Vivo para pegar a plaquinha do 6 em 7. 

Essa é a foto do evento ao vivo da Fórmula de Lançamento de 2019: 

E de forma respeitosa, eu conto a história de como passei a ser visto como autoridade em marketing digital no Brasil.

Eu explico que a primeira vez que eu tive contato com esse mundo foi fazendo a Fórmula de Lançamento nos Estados Unidos. Depois eu passei muito tempo executando a Fórmula no meu negócio e aprendendo mais ainda. 

Eu conto que continuo participando de eventos ao vivo nos Estados Unidos para ver o que está sendo melhorado. Pra você ter uma ideia, há quase 9 anos, eu vou 3 vezes por ano para os Estados Unidos só para aprender mais sobre essa parada.*

*Agora, durante a pandemia, essa ida presencial pros EUA ficou mais complicada, mas antes de 2020 foi assim por anos.

E com bastante bagagem técnica e prática, tocando vários negócios, passei a ensinar a Fórmula de Lançamento… E continuo aprendendo muito no campo de batalha

Aqui nesse vídeo, eu conto mais sobre a minha trajetória:

E mesmo com tantos anos de experiência, eu continuo estudando sobre lançamentos digitais, marketing digital… E mostrando muito resultado, reafirmo a minha autoridade diariamente. 

Conclusão 

Nas últimas linhas você viu que não basta ser autoridade no mundo físico para, automaticamente, ser autoridade no mundo online. Isso por que a autoridade não está em você, está na percepção da sua audiência. Além disso, eu expliquei que para manter essa percepção você precisa ser visto com constância.

Também te falei que o maior erro é subestimar o conteúdo para construir autoridade, enquanto se superestima um currículo e tempo de serviço. O que importa é conteúdo e resultado.

Eu te mostrei, ainda, que não dá para passar toda a sua autoridade para outra pessoa. No máximo, você consegue transferir um pouco da sua autoridade e a melhor forma de fazer isso é verbalmente e na frente de uma grande audiência.

Neste artigo, você viu também que autoridade não é a métrica mais indicada para definir se está na hora certa ou não de lançar, mesmo que ela seja essencial para o lançamento. Existem métricas menos subjetivas que podem te ajudar a tomar essa decisão. 

Expliquei que fazer vídeos é importante para gerar autoridade, assim como manter um discurso íntegro e verdadeiro com a sua audiência. 

Antes de finalizar, só mais uma coisa.

Eu estou sempre gerando conteúdo sobre lançamentos e marketing digital. Se você tem interesse e quer receber conteúdos exclusivos meus, te convido a participar do meu canal do Telegram chamado Galera Raiz.

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Agora me diz uma coisa: você já tem autoridade no seu mercado? Me conta nos comentários.