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Seu cliente não tem tempo para você?

Deixa eu te contar uma coisa… 

Ele está mentindo na sua cara. 

E sabe qual é o pior? Você acredita na mentira.

O fato é o seguinte. 

Quando a pessoa fala “eu não tenho tempo” no sentido literal, essa é a maior mentira do mundo que ela conta (para você e para si mesma). 

Dinheiro ela pode até falar que não tem, é só abrir a conta bancária e não ver os cifrões lá. 

Mas tempo é impossível. 

Porque todos nós, eu, você, seu cliente, a Rainha da Inglaterra, temos as mesmas 24 horas no dia. 

Dinheiro tem gente com mais, tem gente com menos. Para alguns falta e para outros sobra. 

Mas tempo não. Tempo é exatamente a mesma coisa, sem tirar nem por. São 24h contadas no relógio, seja aqui ou do outro lado do mundo. 

Então, quando o seu cliente te diz que está sem tempo, ele não quer dizer no sentido literal. 

É no sentido figurado. 

A grande sacada é essa: entender o que está por trás da maior mentira do mundo de falta de tempo. 

Nas próximas linhas, eu vou te contar tim tim por tim tim do que, na minha opinião, é a tradução para o “eu não tenho tempo”.

Mais do que isso, também vou te falar como enfrentar a objeção da falta de tempo e 3 formas de vender para quem joga essa desculpa na sua cara.

E ainda vou te dizer se vale a pena mudar o seu lançamento para agradar esses clientes “sem tempo”.

Para ter acesso a esse conteúdo, é só continuar lendo.

O que significa quando o cliente diz que não tem tempo? 

Antes de qualquer coisa, uma observação.

Eu vou te contar tudo por escrito, mas se você quiser ouvir direto da minha boca, é só assistir esse vídeo aqui:

Caso você prefira, também pode ouvir só o áudio que está disponível em qualquer uma dessas plataformas: Spotify, iTunes, Castbox, Google Podcasts, Soundcloud, Deezer, Player FM, Stitcher

Agora sim, vamos ao que interessa.

Quando alguém fala para mim que não tem tempo, eu traduzo como “isso não é minha prioridade”. 

Nada de certo ou errado, é o que é. 

Meu produto não é prioridade para a pessoa e por isso ela diz que não tem tempo para ele.

Só que aí eu procuro sacar se ela entende a diferença, se ela entende que não é uma questão de tempo mas sim de prioridade. 

Deixa eu te dar um exemplo.

Talvez você saiba, talvez não, mas durante boa parte da minha vida adulta eu trabalhei para um banco de investimentos em Londres.

Meu expediente começava mais ou menos às 7h, quando o mercado abria em Londres, e acabava por volta de 19h. O mercado mesmo fechava lá pras 16h, mas eu tinha que “arrumar a casa” depois que ele fechava.

Então eram 12 horas de trabalho sem parar, todo dia.

Fora isso, eu entrei num curso de desenvolvimento pessoal (o curso mais difícil que eu já fiz na minha vida, desses de virar tudo de cabeça para baixo) que demandava de mim de 12 a 20 horas semanais durante 6 meses.

Por 6 meses, depois de trabalhar o dia inteiro, eu ia para esse curso.

E bem nessa época da minha vida em Londres eu queria malhar. Mas eu vivia falando que não tinha tempo para isso.

Veja bem, eu trabalhava de 7h às 19h e ainda tinha esse curso mega puxado a noite. Era uma boa justificativa.

Só que o fato é que quem quer dá um jeito, quem não quer dá uma desculpa. E eu realmente queria malhar. 

O jeito que eu encontrei foi acordar mais cedo. 

Numa rotina sem academia, eu acordava por volta das 6h para estar no banco às 7h (eu morava relativamente perto do trabalho). 

Aí eu comecei a acordar quase 5h da manhã, andava um pouco, ia para academia, malhava e depois seguia para o trabalho. 

Fazer uma hora de academia passou a ter mais prioridade do que uma hora de sono para mim. 

Então que faltava para mim não era tempo, era priorizar o que eu queria, o resultado que eu queria ter. 

Exatamente por isso que quando algum cliente ou potencial cliente meu vem me dizer que não tem tempo, eu sei que essa é a maior mentira do mundo. 

Eu conheço muitos casos de clientes do meu produto, a Fórmula de Lançamento, que trabalhavam o dia inteiro e, ainda assim, arrumaram tempo para estudar e aplicar a Fórmula e fazer o que eu chamo de 6 em 7 (100 mil reais em 7 dias consecutivos). 

Aliás, por isso mesmo, por trabalharem o dia todo, é que eles arrumaram tempo. 

Como foi o caso da Olga, uma mãe de três filhas com menos de 5 anos cada. Essa é a entrevista que eu fiz com ela:

E se você é um pai ou uma mãe que passa o dia cuidando dos filhos, sabe como esse tende a ser o trabalho mais cansativo do mundo, que te demanda 24h por dia.

A Olga é uma dessas mães. 

E além de ser mãe 24h por dia, ela tinha acabado de sair de uma sociedade. A vida profissional dela estava, nas próprias palavras da Olga, arrasada. 

Todo dia, lá pras 22h, depois de cuidar das filhas o dia inteiro e colocá-las pra dormir, a Olga sentava para estudar a Fórmula, mesmo sem ter ideia do que lançar. 

E ia madrugada adentro estudando. Nas próprias palavras dela, estava tão focada que dava um “pique surreal” para estudar. 

Aí, um tempo depois que ela seguia nessa rotina, num dia que foi deixar as meninas na escola, uma das mães que é muito amiga dela disse algo mais ou menos assim:

“Olga, como você está acabada, com cara de cansada. Você era tão vaidosa, mas está desleixada agora. O que aconteceu?”

Aconteceu que ela estava estudando praticamente todo dia, madrugada adentro. 

Ela contou para essa amiga que estava aprendendo marketing digital e lançamentos no horário que dava, por isso não dormia direito e estava com aquela cara de cansada. 

Uns dois dias após essa conversa, a mesma amiga liga pra Olga e conta que conhece uma expert e que a Olga deveria lançá-la.

Elas marcam um encontro para fazer a proposta para a expert. 

E adivinha só o que a expert falou?

Ela disse: “Que incrível, adorei, mas não tenho tempo para isso

No que a Olga responde: “Mas eu tenho. Só preciso que você esteja aqui dia 7 de maio que eu vou fazer todo o trabalho”

O que eu acho mais curioso nessa história é que a Olga, mãe em tempo integral de três filhas pequenas, é quem teve tempo de aplicar a Fórmula.

Resultado: logo no primeiro lançamento ela já fez o 6 em 1 (143.869,60 reais em 1 dia, para ser específico). 

Por isso, mais uma vez eu digo: falta de tempo é a maior mentira do mundo.

E se você acha que só você enfrenta essa objeção na hora de vender o seu produto ou serviço, segura essa.

Eu não conheço nenhum empreendedor que não enfrente a objeção da falta de tempo.

Porque tempo é o ativo mais precioso que a pessoa tem, ela tende a não gastar com o que não é prioridade para ela.

Então… 

Como enfrentar a objeção da falta de tempo?

A primeira coisa que você deve fazer é parar com essa mentira para si mesmo. 

Eu demorei muito tempo para sacar isso, mas o fato é que se você não resolver essa objeção para você mesmo vai ser muito difícil resolver para o seu prospecto. 

Se falta de tempo é um problema para você, como quer que não seja com problema para o seu cliente? 

Isso é o que eu chamo de Síndrome do Personal Trainer Gordinho. 

Nada de errado com ser gordinho, a não ser que você seja personal trainer. Porque nesse caso vai ser difícil vender o seu produto.

Pensa comigo… as chances são é que quem procura um personal trainer quer emagrecer. Mas se o personal for gordinho, o que o cliente vai pensar é: “Se ele não conseguiu resolver essa parada para si mesmo, imagina para mim”

Ser gordinho vai contra o que um personal trainer prega na maioria das vezes em relação a alimentação e exercício físico. 

A mesma coisa é com o tempo. Se você não parar de reclamar da sua falta de tempo, se você não parar de mimimi, você vai ser um imã de pessoas que não têm tempo. 

E se você não tem tempo e quer convencer o seu cliente de que ele tem, você vai acionar o “balelômetro” na cabeça dele.

É como se você tentasse colocar chantilly num bolo de lama, não dá certo. 

Ele vai sacar que é mentira, que é desculpinha, balela. 

O passo número um é tirar a falta de tempo do seu dicionário. Faz um comprometimento consigo mesmo de por 365 dias nunca pronunciar “eu não tenho tempo”.

Tudo bem você dizer que não é sua prioridade, mas não conte a mentira da falta de tempo para si mesmo. 

O passo número dois é lidar com a objeção da falta de tempo com os seus clientes. 

Na minha opinião, existem duas formas de fazer isso, a primeira é… 

Quando está cara a cara com ele

Quando eu estou no 1 x 1 com a pessoa e ela me diz que não tem tempo, na maioria das vezes eu vou checar se ela realmente quer o produto. 

Vou dizer algo mais ou menos assim: “Deixa eu te fazer uma pergunta… o que você achou da ideia, do produto?”

Como estou cara a cara com ela, consigo sentir em uma escala de 0 a 10 o quanto ela gostou do produto, o quanto ela ficou empolgada. 

Se eu sentir que ela ficou genuinamente empolgada, então vou lidar com a objeção da falta de tempo para usar o produto.

Mas se eu sentir que não despertou esse sentimento nela, então não é o problema da falta de tempo e sim o de realmente não querer o produto.

Tipo se um tatuador perguntasse para minha mãe se ela gosta do produto dele. Minha mãe detesta tatuagens, então o problema dela não é falta de tempo, é não querer o produto mesmo. 

Aí, nessa situação, eu vou ter que lidar com a objeção de não querer o produto.

Porque se eu tentar lidar com a objeção de falta de tempo, vou me esforçar para resolver um problema que não é o problema real.

É muito louco mas, no meu caso, às vezes a pessoa não quer fazer o 6 em 7. E tá tudo bem, só que aí eu preciso diferenciar que não é falta de tempo para fazer o 6 em 7, é não querer o 6 em 7. 

Vou dar um exemplo.

Na Masterclass* de Recife eu fiz uma brincadeira na qual peguei uma nota de 100 reais e perguntei quem queria trocar uma nota de 20 reais pela minha de 100. 

*Masterclass é um evento presencial (às vezes eu transmito online) onde eu ensino os primeiros passos na jornada para fazer um 6 em 7.  

Algumas pessoas levantaram para fazer a troca (me lembro de dois caras que foram ferozmente até o palco para não perderem a oportunidade).

Mas sabe o que é muito louco?

Nem todo mundo foi. Eram 4.121 naquele auditório, mas nem todo mundo levantou. Quiçá a maioria continuou sentada. 

Algumas podem ter pensado “eu não tenho tempo para levantar e ir lá” ou “isso é esqueminha”. 

Mesmo que não fosse esqueminha, mesmo que teoricamente todo mundo tivesse o mesmo tempo. 

O que estou dizendo é que, mesmo que a oferta seja claramente vantajosa (trocar uma nota de 20 reais por uma de 100 reais), algumas pessoas têm objeções. 

Então, quando estou cara a cara com a pessoa eu checo se a pessoa realmente quer o produto: “Você realmente quer um 6 em 7 ou não quer?”

Se ela não quiser, eu lido com a objeção de não querer. Se ela quiser, eu lido com a objeção da falta de tempo, ali, cara a cara. 

Existe uma outra forma de lidar com a objeção da falta de tempo, que é… 

Quando não está cara a cara com ele

No digital, não dá para fazer essa parada do cara a cara, de sentir o nível de empolgação de cada pessoa em relação ao meu produto. 

Então geralmente eu respondo essa objeção de uma forma que, para mim, faz sentido e funciona. 

Não existe uma forma perfeita e definitiva de responder, de quebrar essa objeção. O que eu vou te falar é o que funciona para mim. 

Eu falo algo mais ou menos desse jeito…

“Pode ser que você esteja pensando que não tem tempo, mas deixa eu te falar uma verdade cientificamente comprovada. 

Eu e você temos as mesmas 24 horas por dia que um bilionário e que uma pessoa que mora desfavoravelmente em uma comunidade.

Absolutamente todos nós temos as mesmas 24 horas. A diferença é que nós temos diferentes prioridades pro nosso tempo. 

Um exemplo, se eu auditar o seu celular vou conseguir ver quanto tempo você gasta no Instagram, no Youtube, fazendo nada, só passando o tempo. 

Se você quer continuar priorizando assim está tudo bem. Só que isso não vai te fazer chegar ao seu 6 em 7 ou 7 em 7. 

A única coisa que eu te peço é para não me dizer que isso é falta de tempo. Assume para si mesmo que fazer um 6 em 7 ou 7 em 7 não é a sua prioridade. 

O ruim é você mentir para si mesmo, dizer que é falta de tempo quando não é.” 

A parada é a seguinte.

Para mim, se a pessoa tiver outra prioridade na vida, se ela estiver fazendo outro curso, por exemplo, está tudo bem.

O que vai acontecer é que ela não vai ter o resultado do 6 em 7 ou 7 em 7. Até porque a Fórmula de Lançamento não é um curso, é a busca por um resultado. 

E é justamente porque a pessoa “não tem tempo” que ela precisa fazer a Fórmula, na minha opinião. 

Porque se ela soubesse como fazer um 6 em 7 teoricamente teria mais dinheiro, por exemplo, para não trabalhar mais ou construir uma equipe para fazer parte do trabalho por você. E, assim, ter mais tempo. 

Lembra do caso da Olga. 

Se ela usasse a desculpa de “tenho 3 filhas por isso não tenho tempo”, o que eu diria para ela é que justamente por ela ter 3 filhas que ela tem que aprender a fazer um 6 em 7.

Senão a vida vai continuar do mesmo jeito. Nada de errado com continuar do mesmo jeito, desde que ela esteja satisfeita com isso. 

O que estou dizendo é que a objeção da falta de tempo deve ser a razão para o cliente usar o seu produto, e não a razão para pará-lo. 

Dito tudo isso, o que você precisa fazer para de fato vender para quem joga essa desculpa na sua cara?

Como vender para quem diz que não tem tempo? 

Existem 3 coisas que eu faço no meu negócio para quebrar a objeção da falta de tempo dos meus clientes.

Sugiro fortemente que você leia as 3 com atenção e pense em como é possível adaptá-las para o seu negócio. 

A primeira delas (e talvez a minha favorita) é…

#1 O gatilho mental do desapego

Uma das melhores formas que eu conheço para vender para quem “não tem tempo” é usar o gatilho mental do desapego.

O que é desapegar?

É mostrar para a pessoa que ela precisa muito mais de você do que você precisa dela. 

Agora, importante: Isso tem que ser real, não dá para fingir. Ela realmente tem que precisar mais de você do que você dela.

E como você faz isso?

Com muito conteúdo, muita lista, aprendendo a fazer lançamento. 

A melhor maneira de vencer essa objeção é lidar com ela antes mesmo dela aparecer. Ou seja, antes mesmo de fazer uma oferta.

É criar e distribuir muito conteúdo para fazer a pessoa querer o seu produto, o seu curso, muito antes de você abrir o carrinho. 

Quando você trabalha nisso, no conteúdo, na lista e no lançamento, você fica comprometido, porém desapegado.

Você quer que ela faça parte daquilo, mas se ela não fizer tá tudo bem. 

Se ela tiver outra prioridade, tá tudo certo.

É o que eu falo pra minha audiência… Eu quero que as pessoas entrem para a Fórmula, de verdade.

Mas eu não preciso que elas entrem, pelo menos não financeiramente. Minha vida financeira já está resolvida. 

Só que eu estou comprometido a ajudar as pessoas para que elas façam o 6 em 7 ou 7 em 7 delas. 

O fato é que você pode levar o cavalo até a água, mas não pode forçá-lo a beber.

É muito louco, mas o desapego é uma coisa que tende a atrair as pessoas. 

Tipo quando você começa a se relacionar com alguém, se ela liga o tempo todo, fica no seu pé, parece que precisa de você para viver, a sua tendência é se afastar o mais rápido possível

Mas, se ela te dá espaço, é independente, desapegada, você tende a ficar mais atraído. 

A segunda coisa que eu falo para quebrar a objeção da falta de tempo dos meus clientes é…

#2 A técnica dos 5 minutos

Agora, imagine que naquela escala de empolgação de 0 a 10 para usar o seu produto a pessoa é um 11, ela quer muito o seu produto, genuinamente quer priorizá-lo, mas não sabe como. 

O que eu faço, nesse caso, é engajar com o tempo dela. 

No caso da Fórmula de Lançamento, mais importante do que a velocidade é a direção. 

Então se a pessoa tem literalmente de 5 a 10 minutos por dia, para ouvir no carro, no banheiro, enquanto toma café da manhã, ela vai aprender a Fórmula. 

Se ela for consistente com esses 5 a 10 minutos, se ela focar, ela vai aprender a Fórmula. Um pouco mais devagar do que outras pessoas, mas vai aprender. 

Como esse casal de lançadores fez:

O fato é que todo mundo tem 5 minutos por dia, senão ninguém comeria ou usaria o banheiro.

Se o lance dos 5 a 10 minutos fizer sentido para o seu produto, é uma forma íntegra de você quebrar essa objeção na cabeça do seu cliente.

Aí ele pode começar com 5 minutos e ir aumentando conforme aquilo se torna um hábito para ele. 

Um exemplo que aconteceu comigo é o da meditação.

Eu comecei meditando 5 minutos, depois 10, depois 20… Fiz 365 dias seguidos de 20 minutos de meditação, sem parar. Porque aquilo se tornou um hábito.

Por mais que eu “não tivesse tempo” no dia, eu fazia meus 20 minutos de meditação.

Agora meu desafio é o de uma hora por dia. O meu dia definitivamente não ficou mais fácil, mas como a meditação é minha prioridade eu faço. 

Por fim, a terceira coisa que eu uso para acabar com a desculpinha da falta de tempo é…

#3 A técnica do quarto de hotel 

Essa técnica eu uso comigo mesmo quando preciso fazer um curso ou alguma coisa do tipo.

Eu sou pai, eu tenho família, tenho uma empresa para tocar. E muitas vezes dar atenção a tudo isso e ainda me concentrar em um curso é um beco sem saída.

Acaba que eu nem cuido da minha família e nem faço o curso com foco total quando tento juntar as duas coisas. 

Porque eu fico pulando de uma coisa para a outra e não me concentro de verdade no que estou fazendo no momento. 

Aí, a minha estratégia é terminar o conteúdo do curso o mais rápido possível. Para isso eu preciso fazer mais esforço.

É um esforço maior a curto prazo, mas que me ajuda a ter o resultado a longo prazo que eu quero.

Eu prefiro tirar o band aid logo com o que eu chamo de “técnica do quarto de hotel”. 

O que acontece é o seguinte.

Hoje em dia se eu preciso fazer um curso eu reservo um quarto de hotel, me tranco lá por 3 dias, me concentro ao extremo e só saio quando termino de ver todo o conteúdo. 

Nesse caso, a melhor coisa que eu posso fazer pela minha família é não ter tempo para ela. 

Porque pelo menos eu saio, resolvo essa parada em 3 dias e quando eu voltar estarei completamente com elas, e não fingindo que estou. 

Com a Fórmula de Lançamento, por exemplo, é totalmente possível fazer a técnica do quarto de hotel. 

E o que é muito louco é que muita gente leva mais de ano para ver a Fórmula e quando assiste, está sem foco. 

Mas com a técnica do quarto de hotel, ela conseguiria tirar isso do caminho em um final de semana. 

Ok, essas são as 3 coisas que eu falo para quebrar a objeção da falta de tempo dos meus clientes.

Mas será que você pode fazer alguma coisa no seu lançamento para quebrar ainda mais essa objeção?

Vale a pena mudar o seu lançamento para agradar quem não tem tempo?

Eu preciso ser um pouco técnico agora.

Num lançamento clássico, você tem que fazer conteúdos de pré-lançamento (chamados de CPL). 

Bom, se a pessoa não tem tempo para usar o seu produto, será que ela vai ter tempo para assistir os seus CPLs? Será que não vale a pena fazer CPLs menores para aumentar as chances delas consumirem o conteúdo?

Na minha opinião técnica, não tem um tempo de duração ideal para os CPLs. 

O meu primeiro CPL, lá da época que eu lançava o PróLeilões, tinha 8 minutos. E foi muito bom, a conversão foi boa.

Depois eu passei para um CPL de 23 minutos. Foi bom também.

Hoje cada CPL meu tem cerca de 3 horas de duração. E a conversão é muito boa também, quiçá melhor do que os CPLs menores. 

Então não tem nada de errado com o CPL ser maior ou menor.

Mas, importante: eu não faço vídeos de pré-lançamento com 3 horas de duração apenas porque sim. Eu faço em 3 horas porque é o tempo que eu preciso para dizer o que tem que ser dito. 

Às vezes meus CPLs têm 15 horas de duração, como aconteceu na Masterclass Day em Recife. 

É na Masterclass Day que eu vendo a Fórmula de Lançamento para quem está lá. Para as pessoas que passaram 15 horas vendo o meu conteúdo. 

Elas me deram o maior voto de interesse, porque usaram o maior ativo para me ouvir: o tempo delas. Durante 15 horas.

O que eu quero dizer com isso? 

Que não existe CPL longo demais, existe CPL chato. 

Isso serve para qualquer tipo de conteúdo, na verdade. Eu assisto documentários de horas de duração, mas às vezes não consigo ver um stories de 15 segundos porque o assunto é chato para mim. 

Agora, se eu pudesse falar tudo o que eu tenho para falar em 5 minutos eu faria? Sim. Só que, no caso do meu produto, não tem como.

Já outros produtos, outros nichos, precisam de menos tempo para explicar tudo. 

O tempo que você leva para explicar tem a ver com a natureza do produto. Não é preço, é a natureza da parada.

Por exemplo, curso de inglês. As pessoas já sabem o que é isso, muitas delas de uma forma ou de outra já sabem que precisam.

As chances são que, nesse caso, você não precisa passar o mesmo tempo que eu passo explicando sobre o seu produto. 

Já com a Fórmula, a maioria não sabe o que é lançamento, o que é 6 em 7, é um universo muito menos conhecido. É um universo que as pessoas tendem a desconfiar mais, acham que é coisa de outro mundo.

Por isso eu preciso dedicar mais tempo explicando tim tim por tim tim dessa parada. 

Então, minha dica é: faça CPLs do tamanho que for necessário pros seus lançamentos. 

Quem estiver interessado no que você tem a falar vai arrumar tempo para ouvir. 

Outra coisa, tempo não tem só a ver com os minutos ou horas que você precisa para explicar sobre seu produto nos CPLs. Também tem a ver com o tempo de consumo do produto. Um infoproduto, por exemplo, um curso.  

Assim como você não deve enrolar, nem encher linguiça, nem deixar faltar informação nos CPLs, o seu produto deve ser feito o mais focado possível no resultado que a pessoa quer alcançar.

No meu caso, eu não faço a Fórmula de Lançamento grande, com 30 horas de duração, para cobrar caro por ela.

Como eu já disse, se pudesse explicar tudo e entregar o resultado em 5 minutos, eu faria. Poderia até cobrar mais caro se fosse esse o caso.

Quer ver? Uma viagem daqui para Orlando, por exemplo. 

Se o cara consegue te levar daqui para lá em 1 hora essa viagem tem que ser muito mais cara do que uma rota normal de 8 horas. 

E as chances são que você pagaria mais caro por isso.

Porque as pessoas estão mais interessadas no resultado rápido, que é chegar em Orlando em 1 hora, do que no trajeto. 

Só que não dá para sair do Brasil e chegar em Orlando em 1 hora, pelo menos não com os meios que eu conheço. 

Então o foco do seu produto deve ser no resultado. Eu sempre me pergunto se dá para cortar mais coisas da Fórmula, deixá-la mais enxuta. De verdade.

Recentemente eu fiz isso. Eu regravei a Fórmula e cortei algumas partes que hoje, no meu entendimento, poderiam ser cortadas. Assim, sem apego nenhum. 

Eu faço isso porque me coloco no lugar das pessoas, penso no que eu gostaria se estivesse no lugar delas.

Já fiz muito curso bom que, se fosse possível, eu queria que fosse mais rápido. Tipo aquele de desenvolvimento pessoal que demandava de 12 a 20 horas da minha semana durante 6 meses. 

O resultado que ele me trouxe foi fantástico. Mas se eu gostaria de ter o mesmo resultado com menos tempo? Sim. 

Não ter tempo e querer que fosse mais rápido são coisas diferentes. 

O que mais importa, em todos os casos, é o resultado que a pessoa quer e o que ela vai priorizar para alcançar esse resultado. 

Relembrando alguns pontos…

Então, só para fechar eu quero retomar algumas informações importantes que conversei com você nesse artigo. 

Primeiro, não leve a objeção da falta de tempo ao pé da letra. Porque ela é só a fachada para uma objeção muito maior, da falta de prioridade.

Eu te falei que a forma de lidar com essa barreira depende se você está cara a cara com o seu cliente ou não. 

De todo modo, sempre reforce a oportunidade que você oferece para que seu produto ou serviço se torne uma prioridade e a objeção suma do mapa. 

Segundo, te mostrei 3 formas que eu uso para quebrar a objeção da falta de tempo: o gatilho mental do desapego, a técnica dos 5 minutos e a técnica do quarto de hotel. 

E terceiro, quanto mais você fizer o seu dever de casa no marketing, menos você vai ter que lidar com a mentira da falta de tempo. 

Quando eu digo fazer o dever de casa, quero dizer criar e distribuir toneladas de conteúdo de qualidade para gerar um valor absurdo para o seu cliente ou potencial cliente. 

Por dever de casa, também entenda que isso significa aprender a lançar. Você não vai ficar bom em lançamentos se não sujar as mãos de terra e lançar. 

Se mesmo depois criar e distribuir conteúdo e aprender a lançar o seu produto ou serviço ainda não for prioridade para o cliente, isso tende a não te afetar, porque você vai ter feito o que deveria fazer. 

E tá tudo bem. 😉

Antes de finalizar, só mais uma coisa.

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E você? O que faz para eliminar a objeção da falta de tempo dos seus clientes? Me conta aqui nos comentários.