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Em 2017, eu recebi um áudio no meu grupo de alta performance que mudou completamente o jogo do meu negócio. 

Quem me enviou o áudio foi o Mairo Vergara, o maior estudo de caso da FL (você pode ver a história dele aqui). O único, além de mim, a fazer um 8 em 7 (10 milhões de reais em 7 dias).

O fato é que, nesse áudio, ele deixava claro para quem ouvisse: “quem pegar essa bola e fizer essa parada em 2017 e 2018, vai colher o resultado em 2019. O resultado vai explodir”.  

O Mairo dizia para fazer uma coisa que quase ninguém do empreendedorismo digital estava fazendo na época, pelo menos não daquele jeito. 

Se está curioso, o áudio é esse aqui:

Seguir as instruções desse áudio foi um dos fatores determinantes para, em fevereiro de 2019, eu ter atingido o meu maior faturamento até agora: mais de 12 milhões de reais em apenas um lançamento

Depois de ouvir o que eu ouvi, comecei  a investir boa parte do meu dinheiro e energia para fazer o que aquele áudio me falava para fazer. 

Eu definitivamente não quis correr o risco de deixar essa oportunidade escapar. 

O fato é que o áudio virou uma espécie de mantra pra mim. E, até hoje, eu faço o que ele me instruiu a fazer, lá em 2017.

O que ele dizia era uma coisa muito simples, na verdade (pelo menos na teoria). 

Ele me dizia pra produzir conteúdo. Mas produzir toneladas de conteúdo. Conteúdo de altíssima qualidade, com consistência.  

Há 2 anos eu faço isso, e hoje colho os resultados. 

O lance é que, conforme eu ia fazendo, comecei a perceber algumas coisas que nem mesmo o autor daquele áudio percebeu. 

Eu comecei a perceber que para você ser o faixa preta do seu mercado, isto é, dominar o mercado, exercer liderança, você precisa de duas coisas em relação a sua audiência:

  1. Você precisa que sua audiência seja grande, então você precisa atrair muitas pessoas. Mas só número não é o suficiente, então…
  2. Você também precisa que sua audiência seja profunda, que o seu relacionamento com ela seja profundo. 

E o fato é que existem conteúdos que atraem muitas pessoas e existem conteúdos que aprofundam o relacionamento com elas.

O problema é que se você só produzir um desses tipos de conteúdo, uma dessas duas coisas vai acontecer: ou você vai ter uma audiência larga, mas rasa; ou sua audiência será pequena, porém profunda. 

Nenhum desses casos é o ideal. O cenário ideal é que você tenha uma audiência grande com alto nível de relacionamento. 

É para criar esse cenário ideal que existe o conteúdo raiz e o conteúdo nutella.

Se você não sabe o que é isso, continue lendo este artigo. Nas próximas linhas eu vou te falar de onde surgiu o conteúdo raiz e o nutella, além de:

  • O formato ideal para produzir esses tipos de conteúdo
  • Qual a quantidade ideal de publicação de conteúdo
  • Para quais números eu olho quando posto meus conteúdos
  • E como você pode começar do zero.

Assim, mesmo que um pouco depois, você também pode pegar a oportunidade que eu recebi naquele áudio de 2017 e aumentar consideravelmente as chances de mudar o jogo do seu negócio.

Portanto, sugiro que você leia cada linha com atenção até o final. 

A primeira coisa que você precisa saber é… 

O que é conteúdo raiz e nutella e de onde surgiu esse nome?

Eu falei que o conteúdo raiz e conteúdo nutella criam o cenário ideal na relação entre tamanho e profundidade de audiência. 

Porque o conteúdo raiz aprofunda* o relacionamento com o público, enquanto o conteúdo nutella atrai muita gente para esse funil de relacionamento.

*Quando eu digo aprofunda o relacionamento, isso significa que esses conteúdos aumentam o nível de consciência que a audiência tem da sua marca, o grau de conexão com você ou o grau de percepção que ela tem sobre o quão expert você é. 

Ok, mas de onde vem o nome raiz e nutella? 

Eu sei que tem aquela brincadeira na internet de raiz e nutella, mas nesse caso específico…

Conteúdo raiz é um conteúdo denso, de mais de 30 minutos. Para a pessoa consumir o conteúdo raiz ela tem que ser mais engajada com você, mais sua “fã”. 

Então é como se fosse digerir uma raiz. É um conteúdo de difícil digestão, assim como para o estômago é mais pesado digerir uma raiz. 

Já o conteúdo nutella é um trecho do raiz. Não necessariamente é um conteúdo pequeno, mas sim um conteúdo que é parte do raiz, por isso é menor. 

Se você olhar meu Instagram, vai ver que tem vários conteúdos menores lá, de fácil digestão.

Assim como a Nutella é muito fácil de digerir. Porém você não consegue viver só de Nutella, uma hora ou outra vai precisar de uma boa refeição, uma refeição mais densa. 

Deixa eu te dar um exemplo de conteúdo raiz e nutella.

Esse aqui é um tipo de conteúdo raiz que eu faço (podcast). São 70 minutos de imersão em um tópico.

Inclusive, nesse vídeo aí de cima eu expliquei tudo sobre conteúdo raiz e nutella. Se você preferir, pode ver o vídeo em vez de ler esse artigo. 

Ou então, ouvir a gravação do áudio na sua plataforma de áudio preferida: Spotify, iTunes, Castbox, Google Podcasts, Soundcloud, Deezer, Player FM, Stitcher.

Bom, e esse é um nutella extraído desse exato raiz.

Agora, voltando um pouco no assunto. 

Aí que entra a grande sacada de criar conteúdo raiz e nutella para desenvolver o relacionamento com a sua audiência. 

Porque se quando a pessoa for tomar uma decisão de compra, ela não tiver profundidade no relacionamento com a marca, fica mais difícil que decida comprar. Principalmente se é um produto que necessita de consideração. 

Diferente de quando é uma compra impulsiva, ou seja, que não precisa de consideração, porque aí não precisa de relacionamento profundo. 

Tipo quando você vai ao parque num dia de sol de rachar e passa um carrinho vendendo água de coco. Se você está com sede, você tende a comprar a água, não precisa pensar muito a respeito. 

Mas se é um produto que necessita de consideração, quanto maior é o nível de consideração, mais relacionamento você precisa ter. 

É como um casamento. Casar é uma decisão que requer muita consideração, porque é uma decisão quase que perpétua. Então você precisa criar uma relação muito grande antes de bater o martelo. 

Para aprofundar essa relação que existe o conteúdo raiz. E para atrair mais pessoas para esse funil de relacionamento que existe o conteúdo nutella. 

Então, resumindo: conteúdo raiz é um conteúdo denso, profundo e de difícil digestão; conteúdo nutella é um trecho do raiz, por isso é menor e de fácil digestão. 

Dito tudo isso…

Por que é importante o conteúdo nutella vir do raiz? 

O que eu vou falar agora não é uma verdade absoluta, apenas o que eu vejo que funciona.

É o seguinte. Se o conteúdo nutella vem do raiz, intuitivamente a audiência vai sentir vontade de consumir o conteúdo raiz. 

Por exemplo, muitos dos meus nutellas vêm de conteúdos raízes de Masterclasses (eventos ao vivo nos quais eu dou cerca de 9 horas de conteúdo da Fórmula de Lançamento gratuitamente).

Isso faz com que muitas pessoas queiram ir para a Masterclass. E quando eu chamo para as Masterclasses, muitas vezes só faço o convite, falo o preço e as pessoas compram. 

Por quê? Porque um ano antes eu já estava publicando nutellas das minhas Masterclasses nas redes sociais. E muita gente sacava que aqueles pedaços eram parte de algo maior. E elas queriam esse algo maior. 

Eu passei essa mensagem sem ter que literalmente passar essa mensagem. 

E lembra do que eu falei antes: largura de audiência é importante, quanto maior for o seu público, melhor. 

Mas profundidade é mais importante. 

O fato é que, se o nutella não vier do raiz, esse desejo natural e intuitivo de ver o conteúdo completo (isto é, ver o raiz) tende a não acontecer. 

É a mesma sacada de trailers de filmes. Por que eles existem? Porque as distribuidoras querem que você vá ver o filme todo, é assim que elas ganham dinheiro. 

As chances são que quem vê os seus conteúdos raízes até o final estatisticamente vai comprar o seu produto ou serviço, uma hora ou outra. 

É uma questão de tempo, porque a pessoa que viu o raiz está demonstrando com o maior ativo que ela tem – o tempo dela – que está interessada no que você tem a dizer.

Mas eu demorei a sacar a importância de criar conteúdos raiz e nutella, principalmente o conteúdo raiz. Então… 

Quando eu percebi que deveria fazer conteúdo raiz?

Em 2016 eu fiz a loucura de cumprir o desafio de publicar um vídeo por dia, por 365 dias seguidos (é só procurar Erico Rocha 365 dias no Youtube que você acha os conteúdos dessa época). 

Foi durante esse desafio que me deu o estalo da importância dos conteúdos raízes. 

No início eu ligava a câmera, sentava na frente dela, gravava e colocava o vídeo no ar, tudo sozinho. 

Só que depois de 200 vídeos eu me senti completamente esgotado. É como se eu estivesse correndo uma maratona, tivesse percorrido mais da metade do caminho e eu só quisesse desistir.

Eu não lembro quem foi, mas alguém me deu uma grande sacada. Essa pessoa me disse o seguinte:

“Não desiste, Erico. Faz uma consultoria para alguém, eu vou filmar esse papo e dividir o vídeo em pedaços. Aí você vai ter muitos vídeos disponíveis e não vai ter que quebrar o desafio”.

Assim foi feito. 

Eu chamei dois clientes, o Beto e a Nat, e fiquei cerca de uma hora dando consultoria sobre oferta irresistível. O resultado eu te mostro mais para a frente no artigo. 

Desse vídeo saíram vários conteúdos menores. 

Então eu comecei a perceber uma coisa: os conteúdos derivados daquele papo tendiam a ter mais tração, as pessoas tendiam a gostar mais e consumir mais do que os conteúdos que eu sentava sozinho para gravar.

A galera chegava no pedaço do conteúdo e queria ver a consultoria inteira. 

O que rolou? O nutella criava a largura da audiência porque era de fácil digestão e, de quebra, naturalmente criava a necessidade da galera se aprofundar. 

Antes de gravar aquele papo e cortar os pedaços dele, eu não sabia que o fato de a pessoa ter visto o nutella naturalmente a fazia querer ver o raiz (eu nem distinguia conteúdo raiz de nutella naquela época). 

Quando eu sentava sozinho para cumprir o desafio dos 365 dias, isso não acontecia. Porque os vídeos eram conteúdos com começo, meio e fim e que não eram parte de nada. 

Então, naquela época do desafio dos 365 dias, eu descobri a importância de criar conteúdo raiz, muito antes de saber o que era conteúdo raiz. 

O mais interessante é que cada vez que eu produzo um raiz, ele resulta em uma série de nutellas. 

Os meus podcasts, por exemplo, têm cerca de 1 hora de duração. Cada um deles gera de 10 a 14 nutellas. 

Então em um espaço de 1 hora eu produzo de 10 a 15 vídeos (o raiz + os nutellas). 

A grande sacada é que antes, para eu produzir 15 vídeos independentes, roteirizar e gravar cada um, levava muito mais que uma hora (um dia inteiro ou quiçá mais). 

Agora, no espaço de 1 hora eu produzo conteúdo que levaria dias para fazer. 

Fora o tempo de fatiar os raízes do nutella, claro. Hoje não sou mais eu que faço isso, mas é só ter alguém para gastar um tempo cortando os nutellas para você.

O fato é que, depois que eu descobri o conteúdo raiz e nutella, eu passei a produzir conteúdo com mais qualidade e em menos tempo. Ou seja, eu posso publicar mais com menos esforço. 

Isso sem contar o ganho de autoridade. Porque quando alguém vê você dando uma consultoria ou palestra, significa que outra pessoa parou para ouvir suas recomendações e a filmagem só faz parte do contexto. 

Mas fazer do jeito que eu fazia antes, sentar e ligar a câmera, basicamente qualquer pessoa pode fazer. Agora, se você cria conteúdo raiz no qual você explica algo de valor para outra pessoa, cara a cara, você tende a ganhar mais autoridade. 

E por falar em autoridade… 

A pessoa passa a ser percebida como um faixa preta quando começa a produzir conteúdo?

Antes de responder a essa pergunta, pensa comigo… O que é um faixa preta, literalmente?

Um faixa preta de jiu jitsu, por exemplo. 

Como você sabe que ele é um faixa preta? 

Basta ele te falar que é um faixa preta para você acreditar? As chances são que não. 

Você pode buscar por sinais, como as orelhas dele (lutadores de jiu jitsu têm orelhas bem características). Mas só isso não basta, porque lutadores de faixa roxa também têm a orelha diferente. 

Então, a resposta para saber se o cara é faixa preta é: você o vê lutar, demonstrar o que ele sabe. 

Se ele só te falar, uma hora você pode se questionar: “será que é mesmo?”. Mas, ao te mostrar, ele prova que é um faixa preta, ele te dá a oportunidade de julgar por si próprio se ele é um especialista mesmo ou não. 

Só que tem um detalhe. Você ver o cara lutar por 1 minuto te dá uma certa percepção daquilo, de repente você vê um golpe. Mas o faixa preta não é o cara de um golpe. Não se ganha a luta com um golpe só. 

Luta é uma coisa que demora. Então para saber se o cara é faixa preta ou não você precisa de mais do que 1 minuto. 

A mesma coisa acontece no empreendedorismo digital. A gente tem que demonstrar mais e mais e mais. 

Como eu te disse, por muito tempo eu evitei o conteúdo raiz, é a coisa mais recente da minha história como empreendedor. Até pouco tempo eu só fazia o nutella (mesmo depois daquela experiência com a consultoria durante o desafio dos 365 dias). 

Só que muita gente dizia: “Ah, o Erico é superficial, ele não sabe do que está falando”

Mas, à medida que eu comecei a fazer o conteúdo raiz, a galera começou a entender que eles não estavam lidando com um cara superficial, um cara de frase de efeito. 

Por isso eu digo que é diferente você ver a pessoa em 1 hora de conteúdo denso versus um vídeo de 1 minuto. 

Com o raiz, você dá material para a pessoa decidir por si mesma se você é de fato o real deal da parada. Se você é um faixa preta, uma autoridade. 

Então, voltando à pergunta do início: a pessoa passa a ser percebida como faixa preta quando começa a produzir conteúdo raiz e nutella?

Não exatamente. Depende de há quanto tempo você publica, quantos conteúdos, qual a frequência. 

Mas o fato é que, quanto mais conteúdo de alta qualidade você posta, mais você dá a oportunidade de quem te vê decidir se você é um faixa preta ou não por julgamento próprio. Você dá material para a sua audiência te julgar.  

Só que existe uma forma específica de produzir conteúdos raiz e nutella que tende a aumentar consideravelmente as chances da sua audiência te ver como um faixa preta no seu mercado… 

Qual é o formato ideal para produzir conteúdo raiz e nutella?

Eu já dei a resposta várias vezes ao longo desse texto. 

O melhor formato é conteúdo em vídeo. Por quê? Porque fica mais fácil perceber se a pessoa é ou não um real deal, ou seja, se ela manja mesmo da parada ou não. 

Aqui entra o exemplo do casamento de novo. Você se casaria com alguém que nunca viu, que nunca encontrou? As chances são que não.

Para qualquer decisão que seja razoável você vai querer encontrar a pessoa pessoalmente, porque ao vê-la você saca trejeitos e expressões que te indicam se ela está mentindo ou não.

É muito louco. Se não me engano, eu vi sobre isso em um podcast chamado Hidden Brain (é da NPR e fala sobre como o nosso cérebro funciona em diferentes contextos). 

Um dos episódios explica que nosso cérebro tem partes ultra específicas que são extremamente especialistas em rosto. A gente é muito bom em detectar micro nuances de expressões faciais. 

Tanto é que 93% da nossa comunicação é não-verbal. 

Às vezes por um milímetro de expressão você sabe se a pessoa está brava, satisfeita, triste. O rosto quer dizer muito, muito mesmo. 

Um exemplo clássico é contratação de funcionários. O que o RH (recursos humanos) faz? Chama o cara para uma entrevista presencial para falar com ele cara a cara.  

Então se você faz o conteúdo em vídeo, dá para sua audiência as informações do seu rosto e da sua voz e isso facilita na hora de ela decidir confiar em você ou não. 

E se você nunca produziu conteúdo em vídeo antes? 

Eu recebi uma pergunta de um cara que produz conteúdo escrito há 16 anos e queria saber a forma mais fácil de fazer raiz e nutella em vídeo, considerando o histórico de produção de texto que ele tem.

A resposta que vale para ele vale para todos os empreendedores digitais (inclusive eu): a primeira coisa é não se apegar ao que você já fez.

O maior erro que as pessoas cometem é se apegar demais ao conteúdos que produziram no passado. É acharem que nunca vão fazer um conteúdo melhor do que aquele. 

É claro que o conteúdo que esse cara produziu até agora foi importante, mas é aquela história: o que te trouxe até aqui não é o que vai te levar para o próximo nível. 

Se eu fosse ele, eu simplesmente começaria. Eu faria uma série de 10 vídeos com os temas que ele quer falar com mais profundidade, mesmo que já tenha falado sobre o assunto no passado. 

Ou então faria um vídeo dando uma aula sobre o tema, ou pediria para alguém me entrevistar, ou faria uma live. 

Inclusive, live é um excelente antídoto para procrastinação. Fica difícil procrastinar porque quando você faz ao vivo, é aquilo e pronto. Se for gravar, sempre tem a tentação de fazer de novo ou deixar para depois.

Então, não importa que tipo de conteúdo e em que formato você produziu até agora… simplesmente comece. Pegue uma câmera ou um celular e comece. O importante é: quando começar, não para mais. 

Mas quanto de conteúdo raiz e nutella você deve fazer?

Qual é a quantidade ideal de conteúdo raiz e nutella?

A melhor quantidade é: quanto mais, melhor. Quanto mais conteúdo de valor sem deixar a qualidade cair, melhor. É o que é.

Se eu pudesse fazer 1 raiz por dia, eu faria. Se pudesse fazer 5 raízes por dia, eu faria. Se pudesse fazer 40 nutellas por dia, eu faria.

As pessoas não cansam de conteúdo de valor. Mesmo porque, na distribuição da rede social, o conteúdo aparece dependendo da hora que o cara pega o celular. 

Quem abre o Instagram não vê tudo o que foi publicado nos últimos 3 dias, ele vê o que tá na frente dele ali, agora. 

Então, se você está publicando mais e melhor, maiores as chances dele consumir o seu conteúdo. Mas não pode deixar cair a qualidade. 

Agora, quanto que é pouco demais?

Se você realmente quer fazer a coisa acontecer, o ideal é no mínimo 2 raízes e 7 nutellas por semana. 

Por que 7 nutellas? Porque é 1 conteúdo por dia e você mantém um relacionamento diário com a audiência.

E por que 2 raízes? Porque 2 vezes por semana você consegue injetar um conteúdo mais denso. 

Meu conselho é esse: no mínimo 2 raízes e 7 nutellas por semana, para começar. E quanto mais raízes e nutellas e com alta qualidade, melhor. 

Existe relação entre quantidade de conteúdo e o nicho de mercado?

Uma Insider (meu grupo de mentoria) disse que produz 1 raiz e 3 nutellas por semana e que, para ela, assim já está bom porque o nicho de mercado no qual atua é muito pequeno. 

Minha opinião sobre isso é a seguinte.

Se ela produz 1 raiz e 3 nutellas, ela só não tem um sistema. Porque para saltar disso para 1 raiz e 7 nutellas, é 10% a mais de trabalho.

Fora que, quando ela produz apenas 1 raiz e 3 nutellas, não mantém um contato diário com a audiência. E eu acredito que esse contato diário faz a diferença. Eu não sei se a Globo seria tão grande se só funcionasse segunda, quarta e sexta. 

Existe um poder no conteúdo diário. Eu vi isso no desafio dos 365 dias, a pessoa podia contar comigo e isso ajudava a fidelizar a minha audiência. 

Agora… crescimento é uma decisão. Tem gente que decide ficar na faixa branca, tem gente que decide ir para a faixa preta e está tudo bem, você não precisa crescer.

Mas se um dia você quiser jogar com os grandes, vai precisar melhorar constantemente. É que nem jogar bola. 

Tem gente que joga a pelada do final de semana, tem gente que quer jogar o campeonato brasileiro. Cada um precisa de um nível de treinamento. 

O fato é que você vai precisar se aprimorar para subir de nível. Isso não significa que todo mundo tem que subir de nível, que todo mundo tem que ser faixa preta. 

Mas se quiser ser, vai ter que botar a mão na massa. 

Ok, mas existe alguma exceção a essa regra do 2 raízes e 7 nutellas?

Tem alguma exceção para essa quantidade?

Sinceramente, as chances são que tudo tem uma exceção. Mas eu não consigo pensar em nenhuma vez que eu recomendei para pessoa não criar tanto conteúdo.

Eu acho que a atenção está no digital, sem atenção você não vende. E se você não der conteúdo, você não tem atenção.

Claro, no curto prazo é possível vender sem conteúdo. É possível fazer anúncios e vender, por exemplo.  

Eu poderia ter feito isso com a Fórmula de Lançamento, mas acredito fortemente que não teria crescido tanto e sobrevivido ao mercado.

Porque o conteúdo não traz só atenção, ele também traz blindagem. Como assim?

Estatisticamente, a maioria das pessoas que conhecem o seu produto não são seus clientes. De toda a sua audiência, é uma minoria que compra. 

O fato é que é muito fácil julgar alguém de uma maneira errônea sem ter comprado o produto ou serviço, sem fazer parte daquilo. 

Mas quando você publica conteúdo, dá uma oportunidade para a sua audiência te julgar sem ter comprado o produto. E quanto mais conteúdo, menos hater você tem

Por quê? Porque ao publicar conteúdo você dá condições para o hater te julgar pelo conteúdo, pelas provas.  Se você não publica conteúdo, ele pode falar o que quiser.

Por isso eu digo: conteúdo é material para hater. Conteúdo blinda. E é muito difícil você sobreviver no mercado por muito tempo sem essa blindagem. 

Mas como saber se seus conteúdos raízes e nutellas funcionam? Vou te falar no que eu presto atenção nos meus conteúdos. 

Para quais números eu olho nos meus conteúdos?

Quando você posta um conteúdo em vídeo, pode olhar alguns dados como visualizações, comentários, curtidas, enfim.

No início, eu e minha equipe olhávamos para o alcance de 24h, isto é, o número de visualizações nas primeiras 24 horas que o conteúdo estava no ar. 

Mas a gente parou de olhar para isso. 

Porque muitas vezes eu posso fazer vídeos que trazem muitas visualizações, mas não necessariamente atraem a visualização certa.

O conteúdo raiz, por exemplo, atrai menos visualizações, mas quem vê o raiz até o final parece ser dos meus, é um cara que se importa com o que estou falando, é um cara que quer fazer o 6 em 7

Então visualização não é o suficiente. É bom olhar para ela, porque  é um indicativo de se as pessoas gostaram do conteúdo ou não, mas definitivamente não é o mais importante. 

Claro que, para quem vende publicidade na internet, como os youtubers, o número de visualizações faz parte do modelo de negócio deles. 

Mas não é o meu modelo de negócio. Por isso, hoje eu junto o analítico ao subjetivo: coloco um peso de 30% em visualização e 70% no que eu considero como qualidade. 

Eu categorizo os meus vídeos de 0 a 5 em nível de qualidade, onde 5 é excelente segundo a minha curadoria e 0 é o vídeo que deveria ser deletado do canal. 

E vou dar feedback pelos próximos 50, 100, 200 conteúdos até a gente começar a entender o que significa qualidade boa e ruim. 

Então eu sugiro que você pare de olhar tanto para visualizações e comece a se concentrar em melhorar propositalmente a qualidade dos seus conteúdos. É para isso que você deve olhar a maior parte do tempo. 

E se você não tem ideia de por onde começar… 

Como fazer raiz e nutella se você está começando do zero

Se você se encaixa em uma ou mais dessas situações:

  • Está começando do zero
  • Ainda não tem audiência
  • Não sabe qual é o primeiro passo

O conselho que eu te dou é: vai lá e faz. 

Você precisa simplesmente começar. Lista 10 problemas que o seu prospecto tem e faz conteúdo sobre eles. 

Esquece a audiência, produzir conteúdo não tem nada a ver com audiência. Primeiro você tem que acertar na produção, depois você se preocupa com a audiência. 

Se você pudesse passar um ano sem olhar as visualizações dos seus vídeos seria o ideal, porque o seu foco estaria 100% na produção. 

O fato é que se você não produz, não tem o que distribuir. Se não tem o que distribuir, não consegue criar audiência. 

Por isso, se preocupe em criar uma linha de produção que você possa começar agora e só parar daqui 10 anos. Começou, não para mais.

Consistência é importante. Não é só olhar para quantos conteúdos você conseguiu produzir, mas qual foi a consistência de postagem.

Não adianta fazer conteúdo todos os dias por 2 meses e passar os outros 10 meses do ano sem falar com a sua audiência.  

Uma vez que você produz sempre, com qualidade e consistência, aí você começa a se preocupar com distribuição. E sabe como a distribuição começa?

A pessoa vai lá e vê o seu conteúdo. E se for um conteúdo denso, bom, que gera valor, ela não vai só gostar, como vai falar para outra pessoa.

O seu objetivo é crescer a audiência pessoa por pessoa. 

E se você tem um objetivo a longo prazo como eu, cada conteúdo que você posta literalmente cria raízes. 

Digo isso porque até hoje eu colho os frutos do primeiro vídeo da série de 365 dias que eu fiz. Algumas pessoas me descobrem por aquele vídeo. 

Então, simplesmente comece. 

Ideias de formatos de conteúdo raiz

Como eu te disse ao longo do texto, você não precisa sentar na frente de uma câmera sozinho para gravar os seus conteúdos raízes e nutellas. 

Alguns formatos muito bons que você pode usar, muitos dos quais eu já testei, são:

O primeiro passo é olhar para o que já acontece no seu dia e que você possa só ligar uma câmera e aproveitar. Aí você grava o seu raiz e depois extrai vários nutellas dele. 

E se você está em dúvida de até que ponto pode ir com o seu conteúdo para não explicar o seu produto todo de graça sem querer (isso acontece muito com quem trabalha com nichos ultra específicos)… Saca essa.

Imagine que você o seu produto seja “os 20 segredos do poker sobre linguagem corporal”. Como criar conteúdo sem revelar esses segredos?

Faça um conteúdo que aborde temas mais amplos do que especificamente o nicho do nicho do nicho que você escolheu. 

No caso dos 20 segredos do poker sobre linguagem corporal, você pode fazer um conteúdo que fale sobre mindset, por exemplo. Ou qualquer outro assunto relacionado a poker que não seja esses 20 segredos. 

Outra dica é: aprofunde um tema específico. Não faça um conteúdo raiz sobre “o que é marketing digital”, por exemplo, porque esse tema é muito amplo.

Pegue um problema específico da sua audiência e vai fundo nele. 

Precisa de equipe ou dá para fazer esses conteúdos sozinho?

Lembra do projeto de 365 dias? Eu comecei sozinho. 

Só lá pro vídeo 200 que coloquei uma pessoa para me ajudar. 

E quando digo sozinho, foi literalmente sozinho. Eu gravava e quando errava alguma coisa, começava tudo de novo porque não sabia editar vídeo (é sério isso). 

Foi assim do vídeo 1 ao vídeo 200 mais ou menos.

Por isso eu aconselho que você comece com o que tem. Se está sozinho, comece sozinho. Se tem equipe, use essa equipe. 

Mas eu também aconselho que você sempre cresça. Eu estou sempre crescendo. 

Eu comecei sozinho e hoje em dia posso fazer conteúdo com microfone bom, fone bom, mesa de som, várias câmeras…

Eu sempre vou fazer o melhor que eu posso com aquilo que eu tenho. E aconselho você a fazer o mesmo. 

Aos poucos, você vai ter condições de fazer um trabalho técnico melhor. Mas o mais importante é o conteúdo. 

Quanto tempo esperar para ter resultado com esses conteúdos?

Papo reto: se você está muito focado em resultado, está focado na coisa errada. 

Deixa eu te falar de outra maneira.

Em quanto tempo eu devo ter resultado quando entro na academia? A verdade é que para algumas pessoas é mais rápido, para outras é mais devagar.

Imagine que eu faça academia por 1 ou 2 anos e pare, o que acontece? O corpo regride. 

Fazer exercício está na mesma categoria de escovar os dentes e tomar banho. Você tem que fazer todo dia para ter resultado. 

Por que algumas pessoas que vão à academia ou que começam uma dieta têm resultado e outras não? Porque quem não tem resultado não vê aquilo como estilo de vida e sim como algo temporário. 

A verdade é que você não tem que começar a academia ou a dieta pensando no resultado. 

E conteúdo digital, na minha opinião, está nessa mesma categoria. Você precisa fazer sempre e focar no processo da parada.

Então, respondendo à pergunta: em quanto tempo você deve esperar ter resultado com esses conteúdos?…

O meu feeling é o seguinte. De 6 meses a 2 anos é o mínimo que você deve esperar.  

Digo isso porque durante o desafio de 365 dias eu vi um crescimento considerável no meu negócio. Mas o grande crescimento, o grande ganho de dinheiro mesmo, essa colheita veio 2 anos depois. 

Se você não está pensando no mínimo em um prazo de 2 anos para começar a colher os frutos do conteúdo que produz hoje, é difícil investir nisso. 

Corre o risco das pessoas assistirem a esses conteúdos e não quererem mais comprar seu produto? 

O que eu te disse foi: quanto mais conteúdo melhor, desde que não caia a qualidade. 

Mas se você tem medo que as pessoas assistam aos seus conteúdos e não queiram comprar o seu produto ou serviço depois porque teoricamente você já ensinou demais… segura essa.

O que acontece é que os conteúdos raízes e nutellas não são parte de um currículo, eles são conteúdos aleatórios. Importantes, porém aleatórios. 

Por exemplo, para você consumir esse conteúdo agora não necessariamente precisa ter consumido o conteúdo anterior. 

É tipo aquela série de comédia “Friends”. Você pode até ver o último episódio sem ter visto o primeiro, porque são episódios independentes. 

Claro, você perde uma coisa ou outra por não assistir tudo na sequência, mas consegue se divertir igual. 

Então, o raiz e o nutella são legais de consumir assim como “Friends”, mas são independentes, fazem sentido isoladamente. 

Já o meu curso tem 30 horas de duração e cada pedaço faz sentido. Eu acredito que para gerar transformação você precisa de mais tempo. O curso é o raiz do raiz.

O curso é curricular, organizado em uma sequência lógica. Lá, o próximo conteúdo depende do conteúdo anterior. Para eu abordar um tema tipo “lançamento interno”, tenho que ter abordado “oferta irresistível” primeiro. 

O que isso significa?

Significa que, por mais que as pessoas consumam o meu conteúdo, por mais que o meu conteúdo ajude e gere valor, elas precisam do curso para irem para o próximo nível. 

Quem realmente quer fazer o 6 em 7 e não quer perder tempo tentando descobrir o caminho para chegar lá, vai comprar o curso. 

Porque o que a pessoa compra no curso é clareza, organização, estrutura, feedback e comunidade. Ela compra tudo isso porque, pra maioria de nós, não basta ter só o conteúdo. 

Poucos têm a força de vontade de um monge tibetano para meditar 8 horas por dias, todos os dias, religiosamente. A gente precisa de incentivo, que o ambiente esteja a nosso favor.  

E tem outra coisa também. O conteúdo raiz e nutella gera uma coisa que tende a levar a pessoa a comprar o curso… Eles geram dúvidas e dúvidas trazem confusão. 

Quanto mais conteúdo eu publico, apesar de ajudar pontualmente a minha audiência, eu gero confusão. O meu conteúdo informa e gera confusão ao mesmo tempo, porque é muita informação e a informação é desestruturada. 

Por isso que as pessoas que estão dentro da Fórmula de Lançamento fazem muito mais 6 em 7 do que as que não estão. 

Do mesmo jeito que é muito mais fácil você virar campeão de fisiculturismo se for para a academia, do que simplesmente fazer exercício no tapete da sua casa. 

O conteúdo que eu publico é o pedaço do queijo. Então basicamente o que eu faço é publicar o máximo de conteúdo possível para que a audiência goste e pense: “Caramba, se esse é o conteúdo gratuito, imagina o pago”. 

Por isso, eu não tenho medo de as pessoas verem o meu conteúdo e não comprarem meu produto porque eu já entreguei demais. 

E você também não deveria ter esse medo por todos os motivos que eu falei acima. 

O que tende a acontecer nos próximos dois anos se você não começar a criar conteúdo agora

Considere esses dois cenários:

Cenário A – Pelos próximos 2 anos você faz 14 lançamentos (sete por ano), segue tim tim por tim tim do que a Fórmula de Lançamento ensina. Mas não publica nenhum conteúdo raiz e nutella. 

Cenário B – Você também faz 14 lançamentos nos próximos 2 anos seguindo passo a passo da FL, mas nesse caso publica pelo menos 2 raízes e 7 nutellas por semana.

O que aconteceria em cada caso? Qual é a diferença?

Eu não consigo prever o futuro. Mas, com base na minha experiência técnica, a minha opinião é a seguinte… 

Lançar é como uma plantação. É como se você literalmente estivesse plantando lançamento. 

Quando você faz um lançamento e não publica conteúdo, você tira nutriente da terra. Aí você vai e planta de novo e tira nutriente da terra mais uma vez e por aí vai. 

Eu não sei quantos ciclos vai demorar para a terra secar, mas as chances são que ela vai secar.

O que os agricultores fazem para não deixar a terra secar? Eles plantam, depois dão uma arada na terra, quiçá corrigem com adubo, às vezes até trocam a cultura. Ou seja, eles realimentam a terra para ela continuar dando frutos. 

No lançamento, também acontece um processo de colheita que vai tender a cair se você não realimentar a terra com conteúdo. 

Se o seu lançamento não está performando bem, um dos maiores motivos é falta de conteúdo com consistência e altíssima qualidade. 

Eu já vi muita gente decaindo porque elas não quiseram fazer conteúdo. Porque fazer conteúdo dá trabalho. 

Aqui, por exemplo, eu tenho que parar reunião, interromper alguma outra coisa muito importante do processo de colheita para vir aqui nutrir a terra, para vir aqui criar conteúdo.

Por que eu faço isso? Porque eu sei que no longo prazo a colheita tende a ser cada vez melhor. 

Em janeiro de 2019, a gente reportou o nosso melhor lançamento, o nosso maior 8 em 7 (10 milhões de reais em 7 dias).

Como isso é possível? Porque eu não apenas saco nutrientes da terra, eu boto nutrientes em toneladas. 

A cada ano, a cada colheita, eu boto mais nutrientes porque eu sei que quanto mais conteúdos raízes e nutellas, mais as pessoas vão entender o que eu faço e vão estar mais preparadas para comprar a Fórmula de Lançamento

Mas esse é o problema do conteúdo, é a mesma coisa da academia. Se você for na academia hoje, ela não vai dar resultado imediato. Demora um tempo para o retorno vir, mas ele vem. 

O que eu quero dizer é que, se você não faz conteúdo hoje, está jogando um jogo muito arriscado. 

Eu vi muita gente que já fez 7 dígitos de faturamento lá atrás negligenciar conteúdo e hoje ter muita dificuldade de voltar a fazer metade dos dígitos que fazia antes…

Enquanto outras pessoas que começaram pequenininho, fazendo muito conteúdo dia após dia, gerando muito valor para a audiência, hoje estão com negócios grandes e crescendo ano após ano. 

Essas mesmas pessoas que pararam de fazer 7 dígitos ainda podem voltar, inclusive tendem a voltar melhor do que quem nunca fez conteúdo. Mas quem parou e quer voltar vai ter que ter paciência. 

Acontece um efeito parecido com o da academia. Se você já malhou alguma vez na vida e ficou um tempo parado, tende a voltar melhor do que quem nunca malhou, porque o seu corpo tem uma coisa chamada memória muscular. Só que dá trabalho. 

Depois de tudo o que eu falei, tenho um conselho para te dar. 

O conselho que eu daria para todo empreendedor digital 

Uma regra que eu aconselho que todo mundo que tá lendo esse texto siga: não se acomode. 

O mercado fica sempre cada vez mais difícil. Os seus clientes vão sempre ficar mais exigentes. Seus concorrentes vão sempre melhorar.

Ainda bem. É isso que te obriga a ser sempre melhor. 

Por isso eu digo: não se acomode. Não é porque o que você está fazendo agora funciona que você não tem que ir para a frente.

O que te trouxe até aqui não é o que vai te levar para o próximo nível. 

Segura essa. Houve momentos no meu mercado em que discutivelmente eu era o líder, eu era a referência.

Mas eu nunca me acomodei. Se eu tivesse acomodado, não estaria fazendo esse conteúdo agora. Eu estaria em uma praia ou algo do tipo.  

E digo mais: hoje a gente tá fazendo 3 conteúdos raízes por semana e tenho planos de fazer mais. Não é porque a gente tá ganhando que vai se acomodar. 

O jogo que a gente joga aqui na empresa é sempre procurar melhorar. O Erico de 2019 é melhor que o de 2018, e em 2020 vai ser melhor do que 2019. 

Eu sugiro fortemente que você jogue esse mesmo jogo. Não se acomode. 

Conclusão

Nas últimas linhas, você viu o que eu descobri desde que comecei a aplicar o que aquele áudio de 2017 me falava para aplicar: criar e publicar intensivamente conteúdos raízes e conteúdos nutellas. 

Você viu que conteúdo raiz é denso e profundo, de digestão mais lenta para o público; enquanto o conteúdo nutella é um trecho do raiz, mais fácil de consumir e mais curto também.

Além disso, eu te mostrei que o conteúdo raiz aprofunda o relacionamento com a audiência, enquanto que o conteúdo nutella traz mais pessoas para esse funil de relacionamento. 

Assim,  a união dos dois tipos de conteúdo cria o cenário ideal para criar sua audiência, pois te permite ter uma audiência grande e com alto nível de relacionamento. 

Eu também te falei que o melhor formato para produzir esses tipos de conteúdos é o vídeo. E quanto mais conteúdo, melhor, desde que não caia a qualidade, que sempre deve ter altíssima. 

E se não sabia por onde começar a criar seus raízes e nutellas, agora sabe porque eu te dei ideias de formatos de conteúdo e te disse quanto tempo esperar para ter resultado. 

Você também sabe que não precisa se preocupar em “entregar demais” e que meu conselho é um só: não se acomode.

Antes de finalizar, só mais uma coisa.

Se você quiser se aprofundar ainda mais nesse e outros assuntos do mundo dos lançamentos e receber conteúdos exclusivos, eu te convido a participar do meu canal do Telegram chamado Galera Raiz.

Basta baixar o aplicativo Telegram e acessar o canal Galera Raiz através desse link: Quero entrar no canal Galera Raiz.

E aí, o que achou desse artigo? Não deixa de me contar nos comentários se você já produz 2 raízes e 7 nutellas por semana.