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Se existe um gatilho mental que todos o lançadores que eu conheço usam (ou pelo menos deveriam usar) é o gatilho da prova social. 

Inclusive eu acho muito difícil você conseguir fazer um 6 em 7 – isto é 100 mil reais de faturamento em 7 dias consecutivos – sem usar prova social. 

O mais louco é que quanto mais prova social você tem, mais prova social você tende a gerar. 

Porque esse gatilho tende a criar um efeito bola de neve.  

Ou seja, ele começa pequeno e vai crescendo numa velocidade cada vez mais acelerada.

Acontece a mesma coisa quando você se matricula na academia e começa a fortalecer os seus músculos. 

Quanto mais forte você fica, mais peso você consegue levantar e mais forte você tende a ficar. 

Às vezes esse processo leva mais tempo, às vezes leva menos tempo. 

Mas o fato é que se você continuar focado, pouco a pouco os seus músculos vão ficar cada vez mais fortes. 

Só que é o seguinte.

Não adianta você ir para a academia e fazer exercícios aleatórios, sem orientação profissional.

As chances são que você vai acabar se machucando. 

O fato é que acontece a mesma coisa com a prova social. 

Você precisa saber como usar esse gatilho para ter resultado no seu negócio.

Por isso, se o seu objetivo é fazer 6 em 7, eu recomendo fortemente que você acompanhe este artigo até o final. 

Porque nas próximas linhas eu vou te contar o que é o gatilho mental da prova social e qual é a diferença entre prova e prova social. 

Eu também vou dar a letra se algum dia os gatilhos mentais vão parar de funcionar e se existe prova social demais.

Além disso, eu vou explicar tim tim por tim tim como a prova social funciona no digital e o que fazer para ter prova social no seu primeiro lançamento. 

Se preferir, você pode conferir todas essas sacadas no podcast que eu gravei sobre esse gatilho mental, aqui embaixo. 

Você também pode acompanhar só o áudio, que está disponível em qualquer uma dessas plataformas: Spotify, iTunes, Castbox, Google Podcasts, Soundcloud, Deezer, Player FM, Stitcher.

Bora começar. 

O que é o gatilho mental da prova social? 

Eu não sei se você já viu aqueles comerciais, tipo programas de televisão que fazem vendas e para comprar o produto você precisa fazer uma ligação.  

Mas o fato é que nos Estados Unidos tem um monte deles e por lá eles são chamados de infomercials

E o que rolou foi o seguinte.

A copywriter Colleen Szot, que escrevia o roteiro de um desses comerciais teve uma ideia. Se você não conhece esse termo, copywriter é um tipo de redator que escreve textos com o objetivo de gerar vendas. 

(Você pode conferir esse caso no livro Yes!: 50 Scientifically Proven Ways to Be Persuasive). 

Ela mudou apenas uma frase que tinha nesse comercial. 

Uma única frase que aumentou em 200% as vendas daquele canal. 

E qual foi essa frase?

Bom. No final do comercial eles davam a chamada para ação, isso é, diziam para a pessoa ligar para fazer a compra. 

A primeira versão dessa frase era o seguinte: 

“Os operadores estão esperando, por favor, ligue agora”. 

Só que a Colleen teve uma sacada. 

Ela fez outra versão dessa frase que dizia o seguinte:

“Se os operadores estiverem ocupados, por favor, ligue de novo”. 

Aí você imagina.

Na sua cabeça, qual é a cena que você enxerga quando você pensa na primeira frase, onde os operadores estão esperando?

Eu não sei qual é a sua resposta, mas a maioria das pessoas pensa em um monte de gente sem fazer nada. 

A parada é que na segunda versão, dá para imaginar os telefones que não param de tocar e um monte de atendentes correndo para conseguir falar com todo mundo.

E isso é muito louco. 

O fato é que essa única frase gerou uma prova social na cabeça de quem estava assistindo. 

E é isso que o gatilho mental da prova social faz.

Ele aumenta as chances do cliente comprar o seu produto ou serviço justamente porque outras pessoas já fizeram isso antes dele. 

Isso me fez lembrar uma vez que a prova social me pegou. 

Estava rolando o Brasas Festival, uma espécie de encontro para quem gosta de churrasco, em Brasília.

E cara, tinha muita gente lá. 

Uma infinidade de estações de churrasco. 

Como você não consegue comer o festival inteiro, a minha ideia era ir lá, de repente dar um abraço no meu amigo Netão Bom Beef (porque ele estava com uma estação no festival), comer e sair. 

E tinham muitas estações vazias, mas a estação do Netão estava lotada. 

Eu acho que tinha entre 20 e 40 pessoas na fila. Eu estimo, porque eu não contei. 

E aí, o que que acontece?

Eu estava na estrada sem almoçar, voltando de Goiânia,  então eu estava com fome, meus filhos com fome e eu pensei: “cara, eu vou ter que entrar nessa fila gigante”. 

Então eu resolvi ver se o Netão quebrava esse galho para mim.

Dito e feito. 

Fui lá dei um abraço no cara, ele ficou muito feliz e me botou para dentro. 

Acho que ele olhou para mim e viu que eu estava com cara de cachorro com fome.

Daí eu comi um t-bone fantástico com os meus filhos e quando estava mais tranquilo fui dar uma volta. 

Eu até entrei em outras estações, mas qual daquelas barracas era a mais atrativa para mim?

A do Netão.

Independente de eu conhecer o Netão ou não. 

Então, mesmo que eu não conseguisse entrar na churrasqueira furando a fila, se o Netão não estivesse lá, eu teria enfrentado a fila. 

Porque eu sou amante de carne. 

E eu não iria correr o risco de perder a melhor carne do local. 

Por causa da prova social aquela estação foi percebida por mim como a melhor.  

Quer dizer que ela tinha a melhor carne? 

Não necessariamente. 

Por isso, na minha opinião técnica é importante você aplicar a prova social numa coisa massa. 

Porque ela dá dá aquele start, mas depois o produto ou serviço precisa sustentar a parada. 

Eu acho que a prova social deve ser usada no marketing como o fogo no carvão. 

Se você botar fogo em uma folhagem verde, você até consegue acender se colocar um álcool, mas não vai queimar por muito tempo. 

Por isso é melhor você usar o carvão, porque ele vai manter o fogo aceso. 

Então, você tem que usar a prova social em um produto que vai pegar fogo. 

Agora, descubra…

Qual é a diferença entre prova e prova social?

Talvez esse seja o seu caso, talvez não, mas o fato é que muita gente confunde prova, com prova social. 

Por isso, agora eu vou te explicar o que diferencia esses dois gatilhos mentais, preto no branco.

É o seguinte. 

A prova social não caracteriza que um produto ou serviço é bom. Ela caracteriza que tem muita gente atrás dele. 

Daí você completa na sua mente que aquilo é bom. 

Vamos supor que tem duas boates que você não conhece, uma está com uma fila muito grande e a outra está sem fila. 

Qual você acha que é a melhor? 

Você supõe que a que tem uma fila é melhor, porque tem muita gente querendo entrar lá. 

Você pensa: “essas pessoas devem saber alguma coisa que eu não sei”. 

Esse raciocínio faz todo o sentido, mas não quer dizer que a boate que tem fila, necessariamente, é a melhor. 

Já a prova seria o equivalente a alguém sair lá de dentro e testemunhar com todas as letras que a boate é muito massa e vale a pena entrar lá. 

Mas existem vários tipos de prova. 

Eu até falei mais sobre isso, no podcast que eu gravei sobre o gatilho mental da prova e como ele te ajuda a transformar haters em fãs.

Se você quiser conferir, eu vou deixar ele aqui embaixo. 

Bom. O fato é que existem provas cabais e provas através de testemunhos.

Como naqueles filmes onde acontece o julgamento de um assassinato e tanto a defesa quanto a acusação precisam provar o que aconteceu.

Se alguém demonstrar que o sangue do acusado foi encontrado na arma do crime, isto é uma prova cabal. 

Agora, se alguém chamar uma testemunha para dizer que viu o acusado cometer o crime, isso é uma prova por testemunho. 

E nesse exemplo do julgamento, uma prova cabal tem mais peso para o juiz do que uma prova testemunhal. 

Mas por que as pessoas confundem prova e prova social?

Porque quando há muitas provas de testemunho, isso acaba virando uma prova social. 

Acaba rolando uma mistura de prova social com prova. 

É o caso  da Fórmula de Lançamento

Quando eu mostro essa foto com 713 pessoas que fizeram pelo menos um 6 em 7, no palco do FL ao vivo de 2019, eu estou gerando uma prova e uma prova social ao mesmo tempo.

Porque eu estou mostrando um monte de gente que comprou o meu produto, mas também estou provando que o passo a passo que eu ensino na minha metodologia funciona. 

O mais louco é que quando você tem um conjunto de provas que viram prova social, um gatilho intensifica o outro e vice-versa. 

Ou seja, é quando a prova social e a prova se confundem. Aí é fantástico. 

Depois de te mostrar o que diferencia esses dois gatilhos, eu vou te explicar se… 

Algum dia os gatilhos mentais vão parar de funcionar? 

Essa é uma dúvida que eu realmente acho importante esclarecer. 

Para isso, deixa eu te contar da vez que eu fui fazer um safári no Quênia.

O lance é que eu queria ter a chance de ver os animais selvagens no habitat deles.

Era a época da migração dos antílopes, só para não pecar por falta de clareza, antílope é um tipo de animal que existe na África e na Ásia, ele tem um par de chifres compridos e lembra um pouco o veado.

Como é que funciona essa parada?

Os antílopes precisam cruzar o rio. Só que que nenhum antílope quer ser o primeiro a entrar na água. 

Agora, por que ele não quer cruzar o rio?

Porque tem medo da água? 

A resposta é não.

Por que ele não sabe nadar? 

Também não. Um antílope sabe nadar. 

O que rola é que no rio tem o predador natural do antílope, que é o crocodilo. O crocodilo literalmente se alimenta de antílope que tenta cruzar o rio. 

E a real é que o antílope sabe que tem crocodilo lá.

Agora, se beber água no rio já é perigoso para o antílope, imagina tentar atravessar o rio nadando. 

Então, o antílope não vai querer cruzar o rio de jeito nenhum.

Porque ele sabe que cruzar o rio é extremamente perigoso. 

A não ser que exista uma ameaça maior do que tentar atravessar o rio.

O que que acontece?

Às vezes a pastagem de um lado do rio acaba completamente. Porque literalmente são milhares de antílopes concentrados no mesmo lugar, comendo as plantinhas. 

E adivinha onde eles vão encontrar mais comida? 

Isso mesmo. 

Do outro lado do rio.

Aí eles começam a se aglomerar na frente do rio e ninguém cruza. Ninguém vai querer ser o primeiro a cruzar o rio. 

Só que é o seguinte.

Quando um antílope vai, todos os outros vão atrás. 

E eu presenciei essa parada.

Eu fiquei literalmente 3 horas com o guia, esperando esse momento chegar. 

Mas por que quando um bicho vai, os outros milhares vão atrás?

Porque aí passa a ser interessante para eles.

A hora da ação passa a ser aquela.

Porque se você está cruzando sozinho, você é o único antílope disponível para o crocodilo  pegar.

Mas se são vários, isso diminui a sua chance de ser comido. 

Isso que rola com os antílopes é o efeito manada, ou seja, quandos os indivíduos de um grupo se comportam todos da mesma forma. 

E desde quando isso acontece?

Eu não sei te dizer, mas faz muito tempo que essa migração acontece desse jeito. 

Agora, desde quando a prova social funciona? 

Eu acho que isso funciona desde antes de Cristo. 

Quiçá, desde o tempo da Grécia. 

Porque o gatilho mental é uma maneira de você acessar o subconsciente das pessoas. 

É uma maneira de você dar um comando para seu subconsciente prestar atenção ou agir. 

Os gatilhos mentais podem ser ativados por meio de expressões, palavras ou gestos. 

Inclusive, eu falei mais sobre como os gatilhos mentais funcionam no podcast sobre Similaridade: como converter mais, independente da sua oferta

Você pode conferir todos esses detalhes aqui embaixo, se quiser.

Então, por que as pessoas seguem o gatilho da prova social?

O fato é que quando muita gente está fazendo uma coisa, você tende a seguir esse comportamento. 

Mesmo se você não tem noção do por quê, você tende a  seguir.

Por causa do efeito manada.

Do mesmo jeito que acontece com os antílopes, o ser humano tende a seguir o grupo. 

Então, se funciona desde a Grécia, se funciona desde antes de Cristo e funciona agora, por que é que não vai funcionar no futuro?

Na minha opinião técnica, os gatilhos mentais só vão deixar de funcionar no futuro, se houver uma mudança no nosso cérebro. 

Porque esse “instinto” de seguir a prova social, de procurar atalhos de decisão, está instalado no nosso cérebro. 

Do mesmo jeito que o desejo sexual está instalado no nosso cérebro. 

Agora eu te pergunto, quando é que o desejo sexual vai parar de funcionar?

A resposta é que ele não para. 

A grande sacada é que mesmo que você saiba que está sendo influenciado pela prova social, essa parada funciona. 

Do mesmo jeito que o desejo sexual funciona. 

Então, quando é que os gatilhos mentais vão parar de funcionar?

Talvez daqui a milhares de anos, se o nosso cérebro evoluir para tal. 

Mas e aí… 

Existe prova social demais?

No momento em que eu escrevo este artigo eu tenho 1 milhão e 300 mil seguidores no Instagram e 1 milhão 160 mil inscritos no meu canal do YouTube

Eu não sei se isso é muito ou pouco para você, mas o fato é que eu comecei do literal zero. 

E eu acho que chega uma hora que de 1 milhão para 2 milhões, não faz tanta diferença assim.

Igual a idade.

Será que mudar de 30 para 35 anos faz muita diferença? 

Eu não sei. 

Mas mudar de 49 para 50 anos faz uma grande diferença.

Existe uma diferença. Eu só não sei exatamente onde vira a chave. 

Então, na minha opinião técnica você deve procurar não ficar muito ligado nos números. 

E sempre construir mais prova social. 

Você precisa pensar:

“Eu gerei o máximo de prova social que eu poderia?”

Porque às vezes você pode estar deixando uma oportunidade passar batida. 

Eu mesmo cometi esse erro.

É o seguinte.

Quem participa presencialmente de uma Masterclass* minha tem a possibilidade de comprar a Fórmula no último dia de evento. 

*Masterclass é um evento, às vezes presencial, às vezes online, onde eu ensino os primeiros passos da jornada para fazer um 6 em 7. 

Eu faço isso como uma forma de reciprocidade com a galera que estava lá ao vivo.   

Só para eles, só naquele dia. 

O fato é que na minha primeira Masterclass em Brasília muita gente comprou. 

E tinha uma fila gigantesca, porque a galera comprou a ideia, foi junto e foi fantástico. 

E até aí tudo bem, erro nenhum. 

Só que é o seguinte. 

Na Masterclass de Brasília foram vendidos 540 ingressos.

E depois de Brasília eu fui para São Paulo. 

E na Masterclass de São Paulo foram vendidos 7.105 ingressos. 

Então, o que eu e minha equipe pensamos?

“Nossa, se com 540 pessoas a gente teve aquela fila, como é que a gente vai fazer para atender essa galera?

Quando eles virem a fila muito grande, eles vão desanimar e não vão comprar”. 

E aí o que a gente fez?

A gente teve a brilhante ideia de fazer totens, olha que louco. 

Totem é tipo um computador, onde a galera consegue comprar direto, sem precisar falar com ninguém. 

E qual que é a sacada de totem?

Você pode colocar 20 totens, 50 totens, 100 totens, quantos totens você quiser. 

Eu não sei o número certo, mas a gente colocou totem para caramba lá. 

E o que aconteceu? 

Como teve muito totem, extremo número de totens, não houve fila. 

E se não houve fila, não teve prova social. 

E aí, a nossa conversão foi lá em baixo

É como na história da borboleta. 

Às vezes você quer ajudar a borboleta cortando o casulo para que ela saia mais facilmente de lá.

Mas ao cortar o casulo, a borboleta não faz o esforço que ela precisaria. 

Eu até gravei um vídeo contando essa história e eu vou deixar ele aqui, caso você queira conferir. 

Daí o líquido do corpo não vai para as asas e ela fica se remoendo no chão. 

Então, aquela cortadinha do casulo para facilitar a vida da borboleta é exatamente o que faz ela morrer. 

A gente colocou vários totens para facilitar a vida do nosso cliente e isso não ativou o gatilho mental da prova social. 

Por isso, menos pessoas compraram. 

Aí a gente aprendeu que precisava deixar a fila. 

Mas só para você ficar ligado. 

As pessoas precisam ver a fila. 

Mas você precisa de um balanço, não dá para colocar só uma pessoa para atender centenas de clientes.

Senão você vai gerar fila demais. 

A grande sacada é que a maioria é magnética. 

Inclusive, eu falo sobre isso nesse vídeo aqui embaixo.

O fato é que estatisticamente as pessoas vão tender a querer fazer parte da maioria. 

E é por isso que eu tento usar essa parada para o bem.

Por que eu faço tanta questão de que as pessoas que compraram o Fórmula participem do evento ao vivo da FL?

Porque as chances são que a maioria das pessoas ao redor dela não fez 6 em 7. E isso pode, de um jeito ou de outro, atrapalhar a trajetória dela. 

E como o meu propósito de vida é ensinar as pessoas a fazer 6 em 7, eu vou fazer o que é possível, com integridade.

Eu vou tentar colocar ela numa maioria magnética que dá certo. 

Porque no evento ao vivo ela vai ter a chance de encontrar centenas de pessoas que fizeram pelo menos 6 em 7. Em 2019 foram exatos 713 empreendedores e empreendedoras que alcançaram pelo menos um 6 em 7. 

E isso é magnético. 

Então, se a pessoa não estiver lá no evento ao vivo, que em 2020 vai acontecer nos dias 4, 5 e 6 dezembro, em São Paulo,a chance dela fazer 6 em 7 é menor. 

E digo mais. 

Isso acontece porque os humanos seguem a maioria magnética. 

Não quer dizer que isso vai resolver sua vida não, mas vai tender a te puxar para cima. 

Além disso, é importante você saber… 

Como a prova social funciona no digital?

Em 1935, Muzafer Sherif, um professor de psicologia social da Universidade de Oklahoma, nos Estados Unidos, fez um estudo para descobrir se a percepção de cada pessoa poderia ser afetada pelo grupo.  

O que rolou foi o seguinte. 

Eles selecionaram algumas pessoas e colocavam cada uma delas, separadamente, em um quarto escuro, onde só tinha um pontinho de luz a 5 cinco metros de distância de onde ela estava. 

Daí ele perguntava: “esse pontinho se mexe quantos centímetros de um lado para outro?”

E cada pessoa dava uma resposta.

Um falava 2 centímetros. Outro falava 3 centímetros e um terceiro cara falava 10 centímetros, por exemplo. 

No outro dia ele colocou essas 3 pessoas juntas na sala e fez a mesma pergunta. 

Aí é que vem a grande sacada.

Quem falasse primeiro influenciava a resposta dos outros participantes, independente do número que ela falasse.

Se o cara que achava que o pontinho de luz estava se mexendo 10 centímetros falasse isso antes de todo mundo, os outros dois tendiam a repetir a resposta. 

Ou seja, ele influenciava a percepção do resto do grupo. 

Só que não para por aí. 

No terceiro dia o grupo foi separado de novo. 

Daí o cara que disse 10 centímetros manteve a opinião dele.

Mas as pessoas que tinham dito 2 e 3 centímetros mudaram a resposta delas para 10 centímetros.

Mesmo quando estavam sozinhas na sala.  

Agora, o mais louco é que na verdade o ponto estava parado o tempo todo. 

O movimento daquele pontinho era uma ilusão de ótica. 

E isso tem tudo a ver com o que acontece no digital. 

Neste artigo, por exemplo.

Se a primeira pessoa que comentar nele colocar uma parada negativa.

Tipo: “Erico, tudo isso que você está falando é balela, você é isso, você é aquilo”. 

Por enquanto ele está sozinho, então é só um comentário negativo. 

Mas vamos supor que por coincidência do destino, às vezes orquestrado ou não, esse cara fala com cinco amigos dele que pensam igual a ele. 

E aí, ao invés de um, tem cinco comentários negativos ou cinco dislikes. 

O que vai acontecer?

A pessoa que olhar os comentários antes de ler o artigo vai tender a seguir a maioria magnética. 

Então, ela já vai ler esse artigo procurando todos os erros que eu cometi ou não neste artigo.  

E tem erro? Claro que tem.

Principalmente se você focar nisso, com certeza você vai encontrar alguma coisa. 

E aí o que acontece?

Essa pessoa vai lá e faz um comentário negativo também e quanto mais comentários negativos tem, mais as pessoas tendem a fazer comentários negativos. 

E isso acontece para o positivo também. 

Olha só.

Se você está num show de stand-up, o cara conta uma piada e todo mundo ri, o que você faz?

Você ri também.

Porque você não quer parecer o idiota que não entendeu a piada. 

A maioria é magnética. 

Então, se você está começando, o que você pode fazer para controlar essa parada de uma forma integra?

Quando você soltar um conteúdo novo, você pode pedir para uma galera que você confia dar uma opinião sobre ele. 

Tipo: “gente, eu acabei de publicar o conteúdo X, vocês podem ir lá e me dar uma opinião legal sobre o vídeo, texto ou seja lá o que for?”

Não precisa mentir. Se forem pessoas que gostam de você e do seu conteúdo, elas vão tender a dar opiniões positivas. 

No seu blog de lançamento, por exemplo, você pode pedir a ajuda dos alunos. Pedir para eles comentarem o que acharam do seu conteúdo.

E aí o que vai acontecer?

O primeiro fluxo de energia vai ser positivo e isso vai tender a puxar um fluxo de comentários positivo. 

Outra coisa que você pode fazer ou não, é moderar essa parada. 

É um direito seu, nada de certo ou errado com isso. 

Se você moderar os comentários negativos, eles vão tender a não se propagar. Enquanto os comentários positivos vão tender a aumentar. 

Como produtor de conteúdo, as plataformas como YouTube e Facebook te dão essa possibilidade.  

É a mesma coisa na sua casa.

Vamos supor que você faça uma festa de aniversário para seu filho, e aí entra uma pessoa lá e começa a falar mal de tudo. 

Dizendo que o banheiro está sujo, o bolo está muito doce e por aí vai. 

Você pode moderar essa pessoa na sua casa?

Pode. 

Na minha casa eu modero. 

E eu também modero os meus comentários, porque faz sentido para o meu negócio. 

Outra coisa que faz sentido é você ter dúvidas sobre como gerar prova social, se você está começando no mundo dos lançamentos.

Por isso, agora eu vou te contar… 

Como ter prova social no seu primeiro lançamento

Talvez você já saiba, talvez não.

Mas o lançamento começa antes do lançamento, não na hora do lançamento. 

Eu explico. 

Antes de mais nada, para o seu lançamento funcionar, você precisa começar publicando conteúdo de qualidade.

Inclusive eu gravei um podcast inteiro sobre o conteúdo que você precisa produzir se quiser ser o faixa-preta do seu mercado

Eu vou deixar ele aqui embaixo, caso você queira se aprofundar nesse assunto. 

Mas o fato é o seguinte. 

Ao publicar conteúdo de qualidade, você vai chamar a atenção de algumas pessoas. 

No começo poucas, mas depois esse número tende a aumentar. 

A medida que o seu conteúdo vai melhorando, a sua audiência também vai crescendo. 

Para algumas pessoas isso acontece mais rápido, para outras isso leva mais tempo. Vai depender da qualidade e da viralidade do que você está produzindo.

E quanto melhor for seu conteúdo, maior vai ser o número de comentários positivos.

Num segundo momento, por causa do seu conteúdo, você vai conseguir montar uma lista de prospectos, que são potenciais clientes.

Ou seja, pessoas que te deram uma forma de contato em troca de uma recompensa interessante para elas, como um ebook ou uma newsletter, por exemplo. 

E quanto maior é sua lista de prospectos, coletada de um jeito íntegro, maior vai tender a ser o seu número de conversões.  

Isto é, pessoas que efetivamente compram o seu produto. 

A intenção da Fórmula não é você começar com 1 milhão de clientes. 

Ela ensina você a criar um efeito bola de neve. 

Então você vai fazer o seu primeiro lançamento, você vai ter um certo número de prova social. 

Essa prova social vai te ajudar a crescer o número de visualizações e o número de comentários nos seus conteúdos. 

Isso vai te ajudar a ter uma lista maior no seu próximo lançamento. 

E, aos poucos, você vai gerando mais prova social. 

Ou seja, você cria um efeito bola de neve. 

Olha o meu caso, por exemplo.

O podcast que eu gravei sobre quanto você precisa investir para fazer o seu 6 em 7, tem exatas 1.373.502 visualizações, no momento em que eu escrevo este artigo. 

Eu até vou colocar ele aqui embaixo para você dar uma olhada, se quiser. 

Mas o fato é que os primeiros vídeos que eu postava tinham 500 visualizações e eu achava o máximo.

Hoje eu consigo consigo esse número de pessoas, mas não foi da noite para o dia que isso aconteceu.  

Eu estou construindo essa audiência, eu estou nutrindo essa lista já faz um tempo. 

Inclusive quando completei 9.132 assinantes no YouTube, eu fiz um vídeo para marcar aquele momento. 

Se você ficar curioso, pode conferir ele na íntegra. 

E o fato é que quando eu fiz esse vídeo, eu falei “cara, quando chegar a muitos assinantes a galera vai falar, ah o Erico tem resultado porque ele tem muito assinante”. 

Mas o fato é que a minha audiência foi construída aos poucos, tijolo por tijolo, do literal zero. 

E você pode fazer a mesma coisa aí no seu negócio. 

Conclusão

As chances são que depois de ler este artigo você pode aumentar consideravelmente as suas chances de fazer um 6 em 7, usando o gatilho mental da prova social na sua empresa. 

Porque nas nas últimas linhas eu te contei o que é o gatilho mental da prova social e qual é a diferença entre prova e prova social. 

Eu também dei a letra se algum dia os gatilhos mentais vão parar de funcionar e se existe um limite de prova social que você deve usar.

Além disso, eu te expliquei tim tim por tim tim como a prova social funciona no digital e o que você precisa fazer para ter prova social no seu primeiro lançamento.

Para fechar essas sacadas com chave de ouro, eu vou te dar uma dica final.

Se você quiser se aprofundar ainda mais nos assuntos relacionados ao mundo dos lançamentos e receber conteúdos exclusivos meus, eu te convido a participar do meu canal do Telegram chamado Galera Raiz.

Tudo o que você precisa fazer é baixar o aplicativo Telegram e acessar o canal Galera Raiz através desse link: Quero entrar no canal Galera Raiz.

Ah. Me conta o que você achou do gatilho mental da prova social aqui embaixo nos comentários.