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Pra você, qual é a velocidade ideal para fazer o 6 em 7*?

*Ou seja, R$ 100 mil em 7 dias consecutivos. 

O fato é que eu conheço pessoas que fizeram 6 em 7 já no 1º lançamento e pessoas que fizeram lá pelo 21º. 

E é por isso que eu digo que no mundo do 6 em 7 existem dois tipos de empreendedores: os apressados e os mais lentos.

Inclusive, eu gosto de chamar as pessoas mais apressadas de “coelhinhos”, e as pessoas que vão mais devagar de “tartaruguinhas”. 

Enquanto tem coelhinho que leva menos de 1 ano para chegar à faixa-preta, ou seja, faturar no mínimo R$ 2 MM com lançamentos digitais, tem tartaruga que leva 4 anos para chegar lá… 

Como é o caso da Luciana Fiaux. 

As chances são que, se você me acompanha há um tempo, já me ouviu falar dela.

O fato é que a Luciana saiu do completo caos financeiro, com uma dívida de R$ 60 mil e um dinheiro retido por ação judicial e hoje ela é faixa-preta em lançamentos digitais. 

Só pra você ter uma ideia, ela já chegou a faturar R$ 1 milhão em apenas 4 dias consecutivos. 

Mas nada disso foi de uma hora para outra. 

A Luciana é uma dessas “tartarugas”, que levou 7 lançamentos para chegar ao primeiro 6 em 7 dela e mais 4 anos no processo até a faixa-preta. 

Eu estou te falando isso porque, na minha opinião técnica, a velocidade ideal para alcançar o seu resultado é a que você define para si mesmo.

Não tem nada de certo ou errado com isso.

E o lance é que eu bati um papo com a Luciana no Podcast Faixa-Preta e ela me contou tim tim por tim tim da jornada dela até a faixa-preta. 

Então, se quiser entender a trajetória completa da Fiaux ou se estiver precisando só de uma motivação para destravar os seus lançamentos, segue comigo até o fim deste artigo.

Se preferir, você pode assistir o podcast que eu gravei dessa entrevista:

Você também pode acompanhar só o áudio, que está disponível em qualquer uma dessas plataformas: Spotify, iTunes, Castbox, Google Podcasts, Soundcloud, Deezer, Stitcher.

E vamos à primeira pergunta…

Pergunta 1

Erico: Como sua história comigo começou?

Luciana: Bom, se eu for contar desde o início, vamos voltar tudo na minha história, antes de eu decidir ser coach de finanças e do porquê cheguei até aí. 

Eu sempre fui muito endividada, minha formação é na área de comunicação e marketing e eu sempre trabalhei no mundo corporativo.

Durante muito tempo, fui enrolada financeiramente.

Mas teve um momento na minha vida que eu cheguei em um buraco fundo, sabe? 

Em 2006, 2007, mais ou menos, eu tinha R$ 60 mil de dívidas. 

Meu pai tinha comprado um carro no meu nome e não tinha conseguido pagar.

E eu vivia dizendo que aquela dívida não era minha. Isso é uma coisa que gente enrolada financeiramente faz: não assumir as responsabilidades.

Na época, eu trabalhava em uma empresa que ia se mudar para São Paulo e eles decidiram pagar uma rescisão para os funcionários.

Nem sabia de quanto ia ser aquela rescisão, mas estava focada em pagar minha dívida. Só que, quando ela veio, era só R$ 30 mil, e isso era metade da dívida.

Como eu não queria perder toda minha rescisão e continuar devendo, guardei esse dinheiro numa poupança e fiquei vivendo daquilo, empurrando com a barriga a solução.

Quando eu arrumei outro emprego, ganhava bem menos, então sempre recorria a esse dinheiro guardado.

Mas um dia essa grana foi bloqueada por uma ação judicial por causa da dívida. 

Então, de uma hora para outra, eu perdi aquela grana, ganhava menos do que estava acostumada para viver e ainda estava endividada.

Me vi no caos total. De um jeito que eu achei que não podia piorar… 

Foi nessa época que eu decidi fazer uma mudança para não viver mais na base do Zeca Pagodinho, no “deixa a vida me levar”. Resolvi assumir as rédeas da minha vida.

Uma pessoa que eu conhecia me chamou para ir trabalhar em uma corretora de valores, que eu nem sabia o que era e, quando eu topei, comecei a entender o que eram os investimentos e conheci pessoas que falavam de finanças. 

Fiz uns cursos dentro da corretora e eu fiquei muito impressionada, pensando como o brasileiro não é apresentado para esse mundo, como é que eu não sabia nada de investimentos ou de gestão financeira.

Tudo que eu fui aprendendo e assimilando me ajudou a fazer pequenas mudanças na minha vida.

Quando eu quis ganhar mais e ser promovida, decidi fazer um MBA de gestão empresarial. 

E fazer um MBA era um negócio mega distante para mim. Porque eu sempre fui dura, ganhava mal, meus pais não podiam pagar. Eu levei anos para conseguir quitar minha faculdade.

Então, a primeira motivação que eu tive nas finanças foi para conseguir pagar esse MBA.

E foi aí que as coisas começaram a engrenar.

Nessa época, já lidando melhor com dinheiro, conheci pessoas que me mostraram caminhos na justiça para eu resolver a minha dívida. 

E no MBA de gestão empresarial eu também estudei sobre finanças, algo que eu nunca tinha estudado na vida. Até hoje penso “cara, como é que ninguém explica essas coisas pra gente desde o início?”. 

Porque a sua vida também é como se fosse um empreendimento. E se existem formas de administrar financeiramente sua empresa, existem formas de administrar financeiramente sua vida.

De 2007 a 2013 eu fui mudando a minha vida financeira. Passo a passo, pouquinho a pouquinho. Quitando dívida, aprendendo a administrar, entendendo cartela de investimentos…

Não foi de uma hora para outra, sabe? 

Mas eu saí de uma devedora máxima, que vivia no caos, que chorava no travesseiro achando que nunca ia conseguir sair daquele buraco para uma pessoa que investia, que tinha reserva de segurança, que ganhava bem e aproveitava a vida.

Só tinha um porém: eu não era feliz com o que eu fazia.

Eu trabalhei em uma empresa de telefonia celular e, depois, em uma das maiores instituições financeiras do país, ambas na área de comunicação. Eu era responsável por criar os materiais para clientes. 

E hoje quem me conhece, sabe que eu tenho um valor de integridade muito alto. Eu não gosto de mentira e de coisa que parece ser e não é.

Logo, trabalhar na área de comunicação de grandes empresas me fazia muito mal. Porque estávamos o tempo todo precisando passar informações que não eram o que pareciam ser. 

Eu até achava que era feliz, porque eu gosto muito de trabalhar e ser reconhecida, além disso, eu gostava dos meus colegas. Mas não era, e fui descobrir o porquê só depois, com o processo de coaching.

Na época, buscando me sentir bem eu comecei a pesquisar o que eu sabia fazer e percebi que eu conseguia ajudar as pessoas a se organizarem financeiramente. Comecei com amigos meus, familiares e pessoas do meu trabalho.

Eu dava dicas, falava coisas que eu tinha descoberto e até coisas que eu meio que tinha inventado, como as ferramentas de controle que eu criei. E as pessoas me davam feedbacks muito bons.

Então eu encontrei um site de trocas de experiência chamado Blive.

Você entrava no site e oferecia alguma coisa que você sabia fazer em troca da expertise das outras pessoas. Tinha uma moeda virtual que você ganhava ao ensinar alguém e usava para aprender com outra pessoa do site. 

Eu tinha ido morar sozinha e estava procurando uma arquiteta para me ajudar com dicas. 

Aí eu entrei nesse site e a única expertise que eu tinha para ensinar era organização financeira, porque eu não queria mexer com marketing.

A gente abria o skype e batia um papo e eu lembro que algumas pessoas me falavam assim: “olha, se você der jeito na minha vida, você dá jeito na vida de qualquer um”. 

E aí passavam alguns encontros e a pessoa falava “Lu, eu saí da dívida”, “Lu, eu tô investindo” “Lu, eu tô conseguindo, o dinheiro tá sobrando no final do mês”. 

Geralmente, em três ou quatro encontros isso já se resolvia.

E eu lembrava “pô, você falou que se eu desse jeito em você eu dava jeito em todo mundo” e eles concordavam. E começaram a me indicar pessoas de fora do site e de repente eu tinha uma agenda com vários atendimentos.

Eu trabalhava das 9h às 18h naquelas empresas que eu não gostava de trabalhar e quando eu chegava em casa, ia ansiosa abrir o computador para atender alguém. 

Então eu fui para o Google ver como eu transformava aquilo em um trabalho. Pesquisei: “ajudar pessoas”, “trabalhar ajudando pessoas”, “trabalhar desenvolvendo pessoas nas finanças”. 

E me deparei com os vídeos do Geronimo Theml. Acabei aprendendo o que era o coaching e gostei muito de tudo que ele ensinava.

Acompanhei uma semana do que depois eu entendi que era o lançamento dele. 

E mesmo sem entender o método, eu via que ele estava me ajudando mais do que vendendo. Mas como a minha formação é de marketing, eu conseguia pescar umas nuances de venda. 

De todo modo, comprei o curso dele e entendi mais sobre ferramentas de coaching, como vender o processo de coaching. 

Só que durante esse processo, ele falou sobre você. Que tinha sido com o Erico Rocha que ele havia aprendido como vender o que ele sabia.

Foi quando eu assisti suas primeiras aulas em uma semana de lançamento.

E já nos primeiros vídeos eu falei “cara, eu não tô entendendo bem como que eu vou usar tudo isso”, mas eu sabia que ia me ajudar a ter mais clientes e montar meu negócio de coaching.

Eu falei pro João, meu marido, que tinha decidido comprar a Fórmula e ele super desacreditou. Disse que você tinha cara de picareta e me orientou esperar pra ver no que ia dar com as pessoas que compraram. 

Mas eu não ouvi e comprei.

Entrei na turma 4 da Fórmula de Lançamento, em maio de 2015. 

Pergunta 2

Erico: E como foi sua jornada depois de adquirir a Fórmula?

Luciana: Antes de fazer o meu primeiro lançamento, eu mergulhei na Fórmula porque eu queria entender como eu usaria. 

Eu lembro que pensei em assistir tudo, porque se não fosse para mim, eu usava a garantia e pegava o dinheiro de volta.

Mas eu vi as provas, vi todos os depoimentos e tive certeza que aquilo podia me ajudar a criar algo na internet e trabalhar com o que eu amo, que é ajudar as pessoas que vivem no caos financeiro. 

Só que eu tinha várias coisas que me paravam, porque eu pensava “poxa, quem é que vai acreditar em mim?”. Eu tinha vergonha do que as pessoas iam pensar por eu ter sido toda endividada.

Mesmo assim, fiz o primeiro lançamento logo, porque na época, o Geronimo se ofereceu para fazer uma espécie de análise dos primeiros que lançassem.

Eu comprei em maio, passei junho e julho preparando e lancei no início de agosto. 

Pergunta 3

Erico: Como foram seus primeiros lançamentos?

Luciana: Eu fiz o Lançamento Semente e no final do webinário não tive nenhuma venda.

Eu pensei que tinha feito tudo que o curso tinha mandado fazer e eu estava com expectativa de terminar o webinário com R$ 100 mil na conta. 

As pessoas terminaram a aula comentando: “Lu, obrigada!”, “Nossa, eu amei”, “Adorei a sua aula”, “Agora eu já sei como sair da dívida”, “eu já sei como fazer dinheiro”, “obrigada”… 

Mas ninguém comprou.

Sentei no sofá toda triste e falei para o João que ele tinha razão e eu tinha sido enganada. 

E dessa vez, ele me incentivou a continuar com o que estava programado, como enviar os emails durante a semana, para tirar conclusão.

Eu decidi que ia tentar até o final só para poder dizer que eu fiz tudo que o curso ensinou e não tive resultado. 

Fui lá, mandei os e-mails por 7 dias e no penúltimo dia uma pessoa comprou. 

Eu olhei aquilo e pensei “Não acredito. Quem foi o maluco que acreditou em mim do jeito que eu, maluca, acreditei no Erico Rocha?” 

Mesmo assim, eu fiquei um pouco mais feliz de ter vendido e ia fazer a turma para uma pessoa só. Mas no último dia, mais uma pessoa comprou e outra me mandou email perguntando se eu podia fazer pela metade do preço e eu fiz.

O mais curioso é que, desses três primeiros alunos, essa pessoa que pagou metade foi a única que não assistiu ou participou.

Ficou muito marcado pra mim, a ideia de que as vezes o que você ganha fácil, não valoriza. E não sei se ajudamos as pessoas assim. 

Então, no meu primeiro lançamento, eu fiz duas vendas e meia, mesmo com a expectativa de vender para 30 pessoas, ou fazer logo o 6 em 7 de cara, porque eu não sabia medir isso.

Mas como, na época, eu fui uma das primeiras que lançou e o Gerônimo tinha entrado com uma análise bônus, ele deu uma olhada nos meus resultados.

Nisso, ele me disse que tendo 600 pessoas na minha lista e fazendo 3 vendas, não estava tão mal, porque tinha dado 0,5% de conversão. O que eu não fazia ideia do que se tratava.

Ele me explicou que a gente deveria mirar em vender para mais ou menos 1% do número total da lista. E ainda me lembrou que no primeiro lançamento a gente só precisava fazer uma venda, e que eu tinha ido bem fazendo 3.

Aquilo me ajudou muito, porque me motivou e eu entendi a dinâmica.

O foco a partir dali foi “eu vou repetir melhorando e aumentando a lista até chegar lá”.

E eu consegui identificar uma porção de coisas que eu fiz de errado. Por exemplo, a minha promessa era “Transforme suas finanças”. 

Na época, eu também não coloquei as provas que eu tinha. 

Então eu peguei o pouco dinheiro que tinha ganhado com essas duas vendas e meia e investi no outro lançamento. 

Só que o segundo lançamento, que hoje eu sei que deveria ter sido o Interno, foi de novo um Semente. E eu fui virando a viciada em Semente, fazendo um atrás do outro. 

Como eu sou meio tartaruga, eu sempre acho que vou levar muito tempo para desenvolver algo novo.

E hoje eu gosto da minha “tartaruguisse”, acho que ela me ajudou com muita coisa. Com consistência, eu cheguei onde eu precisava chegar, mesmo que devagar. 

Mas, na época, eu não respeitava muito a minha “tartaruguisse” e achava que tinha que ser tudo rápido.  

Eu também ficava desconfortável em vender e como eu não tinha entendido o processo todo, não tinha claro que não tem nada de ruim em usar gatilho mental.

Eu não entendia que usar uma comunicação persuasiva poderia ajudar as pessoas. Porque às vezes as pessoas precisam ser ajudadas para tomar uma decisão. 

Mas por causa de todas essas crenças paralisantes, eu quebrei o protocolo e continuei a fazer os Lançamentos Sementes. 

Porque já estava ali e eu já sabia como era. Era só ir melhorando aquilo que eu já sabia fazer. 

Então, eu comecei a fazer um “lançamento Frankenstein”. Eu fazia 3 webinários, vendia no segundo, trazia aluno como prova social no terceiro… e por aí vai.

No fim das contas estava dando certo. Mas eu acabei alongando o processo, porque antes do meu primeiro Lançamento Interno eu fiz 13 Lançamentos Sementes. 

Percebi que eu tinha um teto, porque quando eu comecei a reinvestir o dinheiro dos meus lançamentos nos próximos eu fui crescendo, como uma escadinha. 

Aquela velha história do montinho montão, né? Depois de comprar a Fórmula de Lançamento eu não usei mais o meu dinheiro, eu re-investia só o que ganhava nos lançamentos. 

E eu fui repetindo esse ciclo durante 7 lançamentos até que no sétimo lançamento, em agosto ou setembro de 2017, eu fiz o meu primeiro 6 em 7.

Eu investi R$ 25 mil e voltou quase R$ 125 mil.

Depois que eu fiz o primeiro 6 em 7, fui melhorando. Investindo menos e faturando mais, aumentando o ticket e crescendo a lista.

No segundo, eu investi R$ 19 mil e faturei R$ 165 mil e os próximos foram mais ou menos do mesmo jeito. Não saía dos cento e poucos mil.

Pergunta 4

Erico: E quando você percebeu que precisava mudar de estratégia?

Luciana: Bom, cento e poucos mil é muito bom, ainda mais para uma ex-endividada.  Eu estava muito feliz com os meus resultados, mas eu sabia que dava para ir além.

Porque aquelas pessoas que eu tinha visto fazendo 6 em 7 quando eu comprei a Fórmula, já estavam fazendo 7 em 7, R$ 1 milhão de reais em 7 dias.

Naquele momento, eu sabia que tinha alguma coisa errada quando eu parei de crescer. 

E se tinha dado para chegar até ali com o método, devia ter um caminho para chegar aos 7 dígitos também.

E aí, um dia você pediu para os alunos da Fórmula fazerem um vídeo de depoimento para um concurso e quem ganhasse tinha direito a uma mini mentoria com você em Brasília.

Eu fui uma das escolhidas. E lá, você pediu para cada um contar qual era o seu maior desafio. Eu contei que eu fazia só lançamento semente e que não conseguia faturar mais do que cento e poucos mil. 

Na época, você falou que eu precisava de uma clínica de reabilitação, que eu estava viciada em lançamento semente. Você disse que o próximo passo era só fazer o lançamento interno.

E por mais que eu tivesse com receio de mexer no time que estava ganhando, eu sabia que podia fazer mais.

Então eu fiz e comecei a escalar de verdade. E é o que está dando certo para mim até hoje. Eu superei aquele teto e hoje faço lançamentos muito maiores. 

Pergunta 5 

Erico: Qual foi o seu maior lançamento?

Luciana: No maior, eu cheguei a fazer 7 em 4, mais de R$ 1 MM de faturamento em 4 dias. 

Já fiz 7 dígitos duas vezes.

E o meu processo até aqui demorou mais de 4 anos. Por isso eu sou tartaruga. Mas agora meu negócio é consistente e não para de crescer.

A base foi feita, depois que eu corrigi o meu vício e minhas crenças limitantes.

Pergunta 6

Erico: Como você ajuda os faixas-branca a se destravarem?

Luciana: Eu acho que tem um padrão para quem está travado, que é o que eu chamo de pensamento paralisante.

A gente tem sempre um pensamento paralisante de exigência com a gente, alguma coisa relacionada a um autojulgamento, que talvez também tenha um pouco a ver com falta de confiança em si mesmo. 

Às vezes, a necessidade de fazer as coisas muito bem feitas faz a gente acabar procrastinando. E eu digo “a gente” porque eu me vi fazendo isso muitas vezes. 

Acho que é por isso que eu consigo contribuir com os faixas-branca. 

Porque eu consigo olhar e enxergar que não precisa daquilo tudo, sabe? 

Outro dia eu estava em uma análise conversando com um aluno e ouvi: “Ah, mas eu só consigo fazer gravado, o ao vivo pra mim não sai.”

Eu falei “mas qual a diferença?” e ela explicou que no vídeo gravado ela usava roteiro.

E eu perguntei porque ela não poderia ter um roteiro na live, disse que eu mesma usava roteiro para as minhas lives. 

Ela repensou e depois veio com “poxa, mas eu faço e tem tão pouca gente”.

E eu logo falei: “que bom que tem pouca gente, porque se você vai errar, melhor que seja para poucos. Treina com poucos com o seu roteiro e um dia, talvez, você nem precise de roteiro, e vai ter muita gente.”

O que eu acho é que falta agirmos. 

Eu tive os meus desafios no início e também tenho os meus desafios agora, sei que você,  Erico, tem os seus e isso me motiva.

Saber que tem mais gente passando pelos mesmos desafios e superando, ajuda quem está começando a se manter calmo.

A gente está sempre muito preocupado com o que os outros estão pensando da gente. Mas cada um tá preocupado com o que os outros estão pensando deles. 

No fim, ninguém está ali só para te julgar.

Pensar nisso faz a gente ficar um pouco mais livre para errar, experimentar, tentar… Porque faz parte do processo de aprendizado.

Uma vez eu vi uma frase que diz assim: “A gente nunca erra… Ou a gente ganha ou a gente aprende”.

Logo, eu não estou perdendo tempo, não estou perdendo uma chance, não estou perdendo uma oportunidade. 

Ou eu ganho um cliente, ou eu ganho uma venda… Ou eu estou aprendendo.

Uma live que veio pouca gente, uma live que eu falei besteira, uma live que caiu ou um webinário que não deu certo… 

O meu próprio webinário que não teve nenhuma venda. É um processo  divertido e único, só meu.

Todo mundo que chegou à faixa-preta passou pela marrom, pela verde, pela azul e foi branca um dia.

Se tem um passo à sua frente, se preocupa com ele primeiro.

E eu acho que uma tartaruga faixa-preta falando isso, deixa as outras tartarugas um pouco mais tranquilas. 

Mas é importante estar agindo.

Porque um dia uma pessoa virou pra mim e disse que era tartaruga que nem eu. 

Quando eu perguntei se ela já tinha lançado, ela me respondeu que na verdade não tinha mexido em nada.

Então, eu disse que ela não era uma tartaruga, e sim uma pedra. 

Que tartaruga move devagar, mas move. 

Entre idas e vindas e um processo de mais de 4 anos, aprendi um negócio digital que está mais sólido do que nunca em meio à uma crise, tenho 5 funcionários aqui no Rio de Janeiro e 5 espalhados pelo mundo. 

E isso tudo não veio de uma hora para outra.

Pergunta 7

Erico: Você se sente mal por estar prosperando em meio à crise?

Luciana: Há 4, 5 anos a gente também estava em crise. As pessoas esquecem rápido, mas em 2015, 2016, muitas empresas estavam quebrando e muitas pessoas perderam dinheiro.

E eu construí o meu negócio digital em uma crise, no fim das contas. 

A gente passou por um momento complicado na economia e no auge da crise em 2016, eu estava com um faturamento legal na minha empresa, mais de R$ 500 mil. E em 2017 foi quando eu faturei mais de R$ 1 MM no ano.

Os meus alunos também estavam bem financeiramente no auge da crise. Só por isso eu cresci tanto.

Hoje, eu moro em um apartamento que é onde eu sonhei morar, uma cobertura no Rio, vista para o Cristo, piscina… Mas eu me estruturei para isso. 

Inclusive, eu morei nos últimos anos em um apartamento quarto e sala. Porque, financeiramente, fazia sentido pra mim, mesmo tendo uma empresa que faturava mais de R$ 1 MM no ano.

Dominar as finanças é saber dar prioridade. 

Hoje, a minha audiência me manda mensagens agradecendo por conseguir ter controle financeiro no meio de um momento tão complicado e estar prosperando também.

Então, ao mesmo tempo que eu me sinto mal por saber que tem tanta gente em situações desconfortáveis, eu sei que construí isso e que também ajudo pessoas a não estar nessas situações.

No meu último lançamento, metade das vendas eu reverti para doação de uma ONG que está cuidando de pessoas na favela do Rio de Janeiro.

E eu não faço isso por sentimento de culpa. Eu faço isso por gratidão a tudo que eu construí, a estar onde eu tô hoje. 

Isso é graças à Fórmula de Lançamento e ao que você me ensinou, junto com toda a minha persistência.

Um dia eu escolhi dominar a minha vida financeira, um dia eu escolhi criar o meu negócio. Eu mais do que isso: um negócio digital, que as pessoas estão conhecendo agora e é imparável mesmo em um contexto de isolamento.

Sou super grata a você, por ter aberto as portas para eu conhecer esse mundo paralelo. Porque o online é extremamente próspero, invencível e imbatível na crise. 

E como eu digo para os meus alunos: Queira ter dinheiro. Queira estar bem. Queira trabalhar duro e prosperar. Cada um tem o seu processo, mas se você não desistir, o resultado chega. 

Conclusão

Nessa entrevista Faixa-Preta, eu conversei com a Luciana Fiaux, que é uma faixa-preta em lançamentos digitais, ou seja, ela fatura, no mínimo, R$ 2 MM por ano com lançamentos.

A Luciana Fiaux é alguém de quem eu falo bastante nos meus conteúdos, porque é a tartaruga mais consistente que eu conheço. 

Ela contou toda a história de como saiu do verdadeiro caos financeiro, com uma dívida de R$ 60 mil e um dinheiro retido por ação judicial, até a faixa-preta em lançamentos ajudando pessoas a dominar suas finanças.

Nesse bate-papo, você viu que o maior lançamento dela atingiu mais de R$ 1 MM de faturamento em 4 dias. 

Para chegar nesse resultado ela teve um processo de 4 anos, corrigindo o que fazia e superando vícios. Só para você ter uma ideia, ela fez 13 lançamentos sementes antes de perceber que não iria crescer mais sem seguir o método.

O que fez toda diferença para a Luciana, foi que ela aprendeu a respeitar o próprio ritmo e melhorar com os erros, seguindo o passo-a-passo e transformando a vida das pessoas. 

Além disso, a Fiaux tem um jeito único para ajudar faixas-brancas, que eu admiro muito. Ela literalmente destrava os lançamentos da galera.   

E por fim, ela contou um pouco sobre como o negócio e a vida dela estão prosperando e como construiu e decidiu tomar as rédeas da própria vida.

Agora, para finalizar esse artigo, vou deixar uma dica aqui.

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Agora, me conta o que você achou dessa conversa com a Luciana Fiaux aqui embaixo nos comentários.