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A real é que eu só comecei a empreender e hoje respiro lançamentos porque eu conheci o antídoto para o medo: queimar pontes.

Você que é empreendedor ou aspirante a empreendedor sabe que o tempo todo nós precisamos tomar decisões difíceis no campo de batalha.

O lance é que muitas dessas decisões implicam em matar uma das opções, o que dá um certo medo que, muitas vezes, nos paralisa.

Foi justamente isso que eu senti no início da minha jornada empreendedora.

Eu sabia que não dava mais para continuar no mesmo lugar, que eu queria fazer algo diferente e trabalhar com algo que realmente transformasse a vida das pessoas.

Mas, ao mesmo tempo, meu lado racional não me deixava largar um emprego que me dava estabilidade e, cá entre nós, um salário que era muito acima da média do mercado.

Foi justamente aí que eu queimei ponte pela primeira vez na vida (pelo menos a primeira vez que eu me lembro).

Eu pedi demissão e me coloquei em uma situação que não tinha mais volta. Eu tinha que fazer o meu negócio dar certo.

A parada é que eu fiquei viciado nesse lance de queimar pontes.

Primeiro porque eu me reconheço como uma pessoa muito procrastinadora, principalmente quando se trata de decisões que eu sei que podem me paralisar, seja por comodidade ou por medo.

Segundo que, desde que eu comecei a fazer isso, eu me vejo alcançando resultados muito maiores no meu negócio e também na minha vida pessoal.

É o tipo de coisa capaz de mudar todo o jogo.

Então, sugiro fortemente que você fique comigo até o final deste artigo.

Pois eu vou explicar como funciona esse negócio de queimar pontes, qual a explicação para ele ser tão efetivo e em quais as situações da minha vida eu já tive que fazer isso.

O que é “queimar pontes”?

Uma vez eu estava num curso de desenvolvimento pessoal onde alguém me contou essa história, que é a seguinte. 

Diz a lenda que existia um general chinês, que quando ele tinha que ganhar uma guerra, ele cruzava o exército dele através uma ponte até uma ilha e, chegando lá, ele queimava a ponte. 

Quando ele queimava a ponte, o exército só tinha duas opções.

Opção nº 1: ganhar.

Opção nº 2: morrer. 

Porque eles não tinham como voltar. E, numa guerra, ou você ganha ou você morre.

Eu não sei se essa parada aconteceu ou não, mas a metáfora é interessante super válida quando você para para pensar no ensinamento que ela traz.

É o seguinte.

Queimar pontes é você fazer alguma coisa que não te deixa a possibilidade de recuar. 

Logo, você vai assumir as consequências de “vencer ou morrer” na batalha. Não no sentido literal, mas de receber um grande prejuízo, de alguma forma ou de outra. 

É se colocar em uma situação onde “não dar certo” fique totalmente fora de cogitação.

Nas próximas linhas, eu vou te contar tudo por escrito sobre o que eu aprendi sobre queimar pontes, mas se você quiser ouvir direto da minha boca, é só assistir esse vídeo aqui:

Caso você prefira, também pode ouvir só o áudio que está disponível em qualquer uma dessas plataformas: Spotify, iTunes, Castbox, Google Podcasts, Soundcloud, Deezer, Player FM, Stitcher

Agora sim, vamos ao que interessa.

Queimar pontes: como funciona e por que eu chamo de antídoto para o medo?

Para responder isso, eu preciso te explicar como o cérebro humano funciona.

Existem dois sistemas que comandam o nosso cérebro, no geral. 

Um que é mais consciente das coisas que precisam ser feitas e com visão de longo prazo. E outro mais imediatista, que tende a ser o seu lado procrastinador.

Sabe aqueles dias em que você fala que vai acordar às 5h da manhã e, até acorda, mas aperta o botão “soneca” e volta a dormir?

Sabe quando você se compromete a se exercitar todos os dias, mas na hora de colocar em prática acaba desistindo?

Então. Isso acontece porque um desses sistemas está evitando aquilo de acontecer. 

Parece que existe uma força contrária. 

E, fisiologicamente falando, existe mesmo.

Funciona assim:

O seu “eu” que fala e determina que vai fazer, que vai realizar, ele é desenvolvido no neocórtex, que é a parte frontal do cérebro.

Tudo em você que “fala”, que tem uma linguagem e uma racionalidade acontece neste neocórtex.

Só que aprofundando mais, no miolo do cérebro, tem o sistema límbico, que é o seu “eu” mais instintivo. Esse aqui não entende linguagem.

Aqui eu vou chamar esses dois sistemas de racional e emocional.

O sistema límbico, que é o emocional, ele só tem duas funções. Ou seja, ele só é programado para duas coisas: reprodução e sobrevivência.

Ele não é programado para te fazer crescer e nem para que você tenha satisfação.

Por exemplo, o ato de reproduzir é algo instintivo. Não é algo controlado pela sua voz ou pelo seu lado racional.

Tanto é que os padres, que fazem voto de celibato, continuam com vontade de reproduzir, apesar de tudo. 

Só que ali acontece, constantemente, uma briga entre o neocórtex e o sistema límbico, para que eles consigam viver da maneira que decidiram viver, cumprindo esse voto.

O lance da sobrevivência é ainda mais louco, porque ele explica justamente a razão pela qual nós tendemos a procrastinar.

Olha só.

Como o cérebro quer que você sobreviva (graças ao sistema límbico),  ele precisa fazer com que você economize energia sempre que possível.

E procrastinar é justamente não agir. Então, se você não age, você tem mais energia.

Tem ainda outra parada relacionada à sobrevivência que nos faz procrastinar, que é o fato de termos medo de tomar uma decisão.

(E aqui entra aquela parada que eu falei lá no início do texto, sobre o medo que, vez ou outra, nos paralisa.)

Por que medo de tomar decisão?

Porque, ao decidir verdadeiramente por uma coisa, você mata uma das alternativas.

E o sistema límbico não gosta disso, já que, para ele, matar uma opção diminui a sua probabilidade de sobrevivência.

Afinal, se uma situação mudar, é sempre bom ter mais de uma escolha.

E é por isso que uma pessoa medrosa pelo menos sobrevive, na maioria das vezes.

Logo, você tende a procrastinar nessas duas situações.

Agora… Tenha em mente que o sistema límbico só serve a esses dois senhores: o senhor da sobrevivência e o senhor da reprodução.

O que faz com que o fato de você ficar parado no mesmo lugar (como consequência do medo e da falta de ação) não seja um problema para ele.

Ele não liga se você não tem satisfação pessoal, se você está ficando deprimido por não estar fazendo o que deveria fazer para ter o que quer. Se preocupar com isso não é a função dele.

E por que queimar a ponte faz ação ?

Sabendo de tudo isso que eu acabei de explicar, imagine agora o que acontece no seu cérebro na hora de tomar uma decisão importante.

Na hora de tomar uma decisão importante, o límbico (imediatista e preocupado com a sua sobrevivência) vai tentar te parar. 

Ele não está nem aí para o seu sucesso ou crescimento.

Ele vai ser aquela vozinha falando que você não precisa fazer, que pode deixar para depois.

Ele não pensa nas consequências. Não é essa a preocupação dele.

Então, o lado racional, que planejou toda a ação e sabe o que precisa ser feito pensando a médio e longo prazo, é o único que te motiva a continuar.

Naquela história que eu contei sobre o exército chinês, os soldados, ao atravessar a ponte, vão tender a fugir, se assim for necessário para continuarem vivos.

É o que é. Como eu disse, o sistema límbico não entende linguagem. Ele não entendo se eles disserem “vai lá e luta”.

Não adianta tentar falar para o cérebro que é preciso continuar.

Só que, ao queimar a ponte, fugir deixou de ser uma possibilidade para eles.

O sistema límbico não é burro. Ele vai percebe  na hora que fugir ou recuar não é mais uma opção. 

E aí ele acende o sinal de alerta e começa a lutar pela sobrevivência.

No caso de uma guerra, lutar pela sobrevivência significa ganhar ou ganhar.

Mas dá para adaptar isso para as mais diversas situações.

Em uma corrida, por exemplo, você pode correr o mais rápido que acha que consegue. 

Só que, se por acaso tiver um cachorro feroz correndo atrás de você, você vai correr muito mais do que jamais correu na vida.

Porque o sistema límbico começa a ativar tudo no seu corpo que seja necessário para que você sobreviva.

E queimar pontes é algo semelhante a colocar esse cachorro feroz para correr atrás de você durante uma corrida.

É usar o seu sistema emocional e instintivo a seu favor.

Agora, você tem que ficar ligado no seguinte: é difícil enganar o sistema límbico.

Não dá para fingir que tem um cachorro atrás de você. O seu cérebro não é burro. 

Você consegue treinar o seu cérebro a trabalhar de forma que não precise queimar pontes, como eu vou falar daqui a pouco. Mas fingir, não dá.

O seu cérebro vai fazer de tudo para que você tenha sucesso, vai ativar todas as áreas necessárias, quando ele realmente perceber que a ponte está queimada.

E o que significa estar com a ponte queimada, Erico?

Quer dizer que alguma está verdadeiramente em risco.

Quer dizer que, se você queimar a ponte e não der certo… você tem que ser responsável o suficiente para lidar com as consequências da ponte queimada . E esse é o preço.

Os 2 principais momentos em que eu tive que queimar pontes

Acho que já falei aqui que eu me reconheço como uma pessoa muito procrastinadora. 

Ou seja, o meu sistema límbico age fortemente no intuito de me proteger. 

Então, para que eu alcançasse muitas coisas na minha vida, eu tive que verdadeiramente queimar pontes. Ou então, acredito eu que não teria força de vontade o suficiente para realizar.

Os principais momentos em que eu tive que queimar pontes para conquistar o que conquistei, desde que decidi que queria empreender, foram quando eu… 

1) Pedi demissão para começar a empreender

Essa foi na realidade a primeira vez que eu me lembro de queimar pontes na vida.

Eu estava fazendo um curso de desenvolvimento pessoal quando um colega sugeriu que eu fizesse isso, já que o que eu estava me questionando na época era como fazer para começar a empreender.

Na época, eu prestava serviços para um banco de investimentos e ganhava muito bem com esse contrato. 

Só que eu não queria continuar atuando nessa área.

Aí esse colega me falou exatamente isso: que eu tinha que queimar a ponte.

E isso pode ser conhecido em outros lugares como “jogar o chapéu do outro lado do muro”, que aí você tem que dar um jeito de pegar.

Algo do tipo.

Afinal de contas, esse medo que eu tinha era justamente o meu sistema límbico tentando me parar, já que empreender significava botar em jogo a minha estabilidade e sobrevivência que já estavam garantidos.

Até hoje eu lembro que eu fiquei com isso na cabeça e queria pedir demissão para começar logo esse projeto. Mas eu não conseguia achar racionalidade no que eu estava prestes a fazer.

Mas aí eu tive um momento específico em que o meu neocórtex falou mais alto.

Eu estava lendo o livro “Trabalhe 4 horas por semana”, do Timothy Ferriss e, entre outras coisas, uma que me chamou atenção foi quando ele falava mais ou menos o seguinte:

Se você quer realmente fazer uma coisa, mas ainda está com medo, então define qual é o pior cenário possível e aí descobre se você quer pagar o preço ou não.

E foi o que eu fiz.

Eu defini o pior cenário caso eu largasse meu emprego. E percebi que morrer de fome eu não iria, já que eu ainda tenho meus pais e acredito que, em último caso, eles dariam abrigo para minha mulher e eu.

Ou seja, minha sobrevivência não estava tão em jogo assim.

E aí eu comparei com o cenário em que eu estava vivendo. E comecei a traçar o futuro que eu tinha naquela empresa.

Acabei decidindo que aquilo, para mim, soava muito pior que do que algum dia ter que voltar a morar com meus pais.

Foi quando eu decidi e comecei o processo de pedir demissão.

2) Produzi conteúdo todos os dias do ano

Outro momento em que eu precisei queimar pontes foi quando eu decidi que precisava criar conteúdo de forma consistente.

Se você não sabe ainda a importância de criar conteúdos raiz e nutella de forma consistente, recomendo que você veja esse vídeo:

Mas, voltando…

Agora eu já sabia como meu cérebro funcionava e, consequentemente, sabia que meu sistema límbico não me deixaria fazer isso, que me daria preguiça.

E essa era uma batalha mental que eu não queria lidar.

Que eu chamo, inclusive, de síndrome da esteira na Smart Fit.

Eu explico.

Eu não vou na Smart Fit ou qualquer outra academia, por mais fantásticas que elas sejam, porque meu sistema límbico não me deixa em paz.

Ele fica me atentando o tempo inteiro. Uma vozinha no meu ouvido falando:

Erico, era 20 minutos, mas você já fez 15. Está ótimo. Sai daí.

Erico, você acabou de terminar um evento, você merece um descanso.

Erico, você comeu direitinho hoje o dia todo. Não precisa disso.

Então, quando eu estou sozinho na esteira da Smart Fit, eu tenho uma batalha mental, onde eu sei muito bem quem é o mais forte.

E não é quem quer me ver evoluindo.

Um dos motivos pelos quais eu faço CrossFit é justamente isso. 

Para mim, ir para o CrossFit é que nem entrar em uma montanha russa. Eu só tenho que fazer uma decisão: ir. Entrar.

Porque, depois que começo, tem aquela pressão social e sair é muito pior do que continuar.

Quando você vai em uma montanha russa e não curte tanto assim, o que dá mais trabalho: ir até o final ou tentar de alguma forma fazer com que ele pare lá no meio para você sair?

Pois é.

Tentar sair faz gastar muito mais energia, pois você se expõe (outra coisa que o sistema límbico não curte).

E o fato é que com a produção de conteúdo eu sabia que ia acabar entrando na síndrome da Smart Fit.

Por isso, já queimei logo a ponte.

Eu falei para a minha audiência que iria produzir um vídeo por dia pelos próximos 365 dias. 

Se eu não fizesse, eu seria um homem sem palavra.

(Caso você não saiba, se tem uma coisa que eu honro, é a minha palavra.)

Pode parecer que eu estava falando isso para me comprometer com minha audiência. Mas a verdade é que eu estava falando para o meu sistema límbico que agora a parada tinha que acontecer.

E aí ele não ia ficar me tentando a parar. Ao contrário, a minha sobrevivência (pelo menos a da minha reputação), nesse caso, era justamente cumprir com a minha palavra.

E agora vem a sacada …

É possível treinar o cérebro para não precisar queimar pontes?

Bom. Depois que eu joguei o chapéu do outro lado do muro e tive que fazer um vídeo por dia durante um ano, meu cérebro percebeu que não foi fácil.

Agora, eu tenho uma experiência bem marcante para usar de cartada quando eu quiser “negociar” com o meu sistema límbico.

Eu posso dizer: “segura aí e deixa eu fazer isso, se não eu vou jogar o chapéu e vai ser doloroso para nós dois”.

É o que eu faço hoje, por exemplo, no meu desafio de meditação.

Para conseguir meditar uma hora por dia por 365 dias, eu negociei com o meu sistema límbico.

Toda vez que me sinto tentado a não fazer no horário que costumo fazer, que é de manhã, eu falo: “tudo bem, então, vou fazer à noite e vai ser bem mais difícil de separar um tempo para isso, mas vai rolar de qualquer forma”. 

E eu acabo fazendo.

Porque, querendo ou não, meu cérebro entende que é melhor fazer sem doer. 

Mas, para chegar nesse ponto, eu queimei muitas pontes antes. É uma espécie de treinamento mesmo.

Inclusive, a própria meditação é algo que ajuda e muito nesse controle do sistema límbico e fortalecimento do neocórtex.

Se você quiser saber mais sobre como isso funciona, dá uma olhada nesse vídeo aqui:

Mas, até você chegar nesse estágio, eu te dou outra dica boa:

Uma boa sacada para queimar pontes em qualquer situação

Existe uma boa maneira de queimar pontes em situação não tão extremas quanto pedir demissão, por exemplo.

Uma delas é se comprometendo com outra pessoa.

Eu fiz isso uma vez com meu irmão Hugo quando no desafiamos a praticar exercícios todos os dias, num desses programas de atividade física de alta intensidade que tem na internet.

A gente combinou que, se algum dia não fizéssemos, iríamos tomar banho de água fria.

(Tem gente que gosta de tomar banho de água fria, mas para mim isso era uma forma de punição.)

Só que esse tipo de queimada de ponte funciona dependendo do quanto você leva a sério a sua palavra.

Até porque, se eu não levasse minha palavra a sério, era só eu ignorar e não cumprir com a punição no dia que eu não fizesse os exercícios.

Se você sabe que esse tipo de comprometimento não funciona contigo, aqui vai outra dica.

Escolhe um amigo que vai cumprir com a palavra dele e coloca uma boa quantia de dinheiro nas mãos dele.

Fala que, se você não cumprir com o que você se comprometeu a fazer, ele pode doar todo esse dinheiro para o seu pior inimigo.

Algo nessa intensidade mesmo. É para doer.

É disso que se trata queimar pontes.

Às vezes, é isso. É uma questão de colocar a execução disso nas mãos de outra pessoa.

Perceba qual sistema o seu sistema límbico respeita o suficiente para jogar a seu favor e coloquei em prática.

Ah! E, caso você esteja se perguntando, eu já respondo logo:

Você deve queimar pontes mesmo que…

Dependa da sua renda atual para pagar as contas?

Isso vai depender bastante da sua realidade no momento.

Eu também dependia da minha renda na época em que trabalhava no banco para pagar as contas, por exemplo.

Depende se você está disposto a pagar o preço, caso não dê certo.

Se estiver, queime. 

A verdade é que essa é uma decisão pessoal.

Não seja garantido que vai dar certo?

O fato é que nunca é garantido.

Na verdade, nada é. 

Então, se você decidir queimar pontes, tanto na sua vida profissional quanto pessoal, tenha em mente que nada na vida é garantido.

Já tenho queimado ponte outra vez e tenha dado errado?

Se for o que você acha certo a fazer no momento, sim.

Uma ponte queimada não depende da outra. São situações diferentes, decisões diferentes.

O importante é que, cada vez que você perceber estar numa situação onde jogar o chapéu do outro lado do muro seja a melhor opção, você avalie a relação de risco e retorno da parada.

E também que você aprenda com os seus erros no campo de batalha, se for o caso.

Se deu errado, lembre-se que o importante é que você sobreviveu.

Esteja satisfeito com que está fazendo agora?

Não. Absolutamente não.

Não tem motivo para queimar ponte quando você está satisfeito.

Queimar ponte é situação extrema, que demanda muita energia e disposição mental. Não é fácil, definitivamente.

Eu jamais queimaria pontes se eu estivesse plenamente satisfeito na época em que precisei fazer.

Se estiver bem como está, então é melhor continuar bem.

Conclusão

Como você pode perceber, eu já queimei ponte de forma que hoje, quando penso em queimar a próxima, o meu cérebro fica com medo de mim. 

E aí ele me ajuda a fazer o que eu preciso sem ter que queimar a ponte.

Neste artigo, eu te expliquei que queimar pontes é fazer alguma coisa que não te deixa a possibilidade de recuar. 

Que, ao fazer isso, você vai precisar assumir as consequências de “vencer ou morrer” no campo de batalha.

Logo, não dar certo fica completamente fora de cogitação.

Mostrei também como nosso cérebro funciona, o papel do sistema límbico nas suas tomadas de decisão e por que queimar pontes te ajuda a agir mesmo nas situações mais extremas.

Além disso, eu contei quais foram os dois principais momentos em que eu precisei queimar pontes: quando pedi demissão e quando me comprometi a produzir conteúdo todos os dias durante 365 dias.

Você também viu como hoje eu consigo treinar o meu cérebro para fazer o que é preciso sem ter que jogar o chapéu do outro lado do muro.

E ainda uma boa sacada para queimar pontes em qualquer que seja a situação.

Ah! Antes de finalizar, só mais uma coisa…

Se você quiser se aprofundar ainda mais nesse e outros assuntos do mundo dos lançamentos e receber conteúdos exclusivos, eu te convido a participar do meu canal do Telegram chamado Galera Raiz.

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E aí? Você já conhecia essa estratégia ou já teve que queimar pontes alguma vez na vida?

Me conta aqui embaixo nos comentários.