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Tem uma parada que atinge desde o cara que tá buscando o 6 em 7, ou seja, a faixa-marrom, até o último nível da faixa-preta em lançamentos, que é:

– Como eu faço pra escalar mais o meu negócio?

Eu me pego pensando nisso constantemente, os faixas-preta do meu grupo de alta performance se pegam pensando nisso e os meus alunos que já fizeram ou querem fazer o 6 em 7 também. 

Outro dia, em um episódio do Podcast Faixa-Marrom, eu conversei com a Dani e a Bel, que fizeram 6 em 7 no nicho de fotografia newborn (de recém nascido), e no final elas me contaram que não estavam conseguindo escalar mais o negócio delas e queriam saber como saiam dessa situação.

E nessa conversa eu fiquei presente pra uma coisa: o problema delas – e de muita gente – é analisar a escala de forma equivocada.

Nas próximas linhas eu vou te contar o que é essa forma equivocada, na minha opinião técnica, e ainda vou dar 3 dicas para escalar os seus lançamentos (e que eu uso no meu negócio)

Mas caso você prefira ver a nossa conversa em vídeo é só clicar no link abaixo:

Pra começar, deixa eu te contar como NÃO analisar a escala dos seus lançamentos. 

Como não analisar a escala dos seus lançamentos 

Tá, o primeiro ponto é definir o que significa escalar um negócio:

Escalar  nada mais é do que fazer ele crescer, seja em números de clientes, faturamento ou tamanho do negócio – e  até mesmo tudo isso junto.

Ou seja, é a análise de números de crescimento.

Dito tudo isso, é aí que entra o que eu, Erico, considero um erro que muitas pessoas cometem ao fazer essa análise: elas tentam olhar lançamento a lançamento. 

Elas comparam o lançamento atual (ou mais recente) com os anteriores. Por exemplo: comparam o lançamento de janeiro de 2021 com o de março de 2021. 

Mas, na minha opinião técnica, isso não é a forma correta de comparar a escala…

Por quê? Porque tem umas paradas que estão muito fora do nosso controle como empreendedor, seja no papel de lançador ou expert, e que podem interferir nos lançamentos.

Essas coisas são os eventos externos, por exemplo, sazonalidade, impeachment, eleições, black friday e tantos outros.

Eles podem acontecer em um ano de lançamento, num mês específico, mas não acontecer no outro. 

É por isso que eu indico fortemente que as análises sejam feitas não lançamento a lançamento, mas comparando um mês de lançamento com o resultado do mesmo mês no ano anterior.

Isto é, janeiro com janeiro, fevereiro com fevereiro, e assim por diante.

No caso da Dani e da Bel, por exemplo:

Em janeiro de 2020 elas tiveram R$ 86 mil reais de faturamento, e foi o primeiro lançamento delas.

Já no ano seguinte, depois de ter feito 6 em 7 e lançado outras vezes, começaram janeiro com R$ 290 mil.

É um crescimento maior que 200%, se comparado com o ano anterior. Ou seja, elas estão escalando.

Mas, acredite ou não, elas achavam que não estavam, porque comparando lançamento a lançamento elas não viam a evolução.

É como as dietas.

Às vezes a gente está fazendo a dieta há um ano e ao se olhar no espelho não enxergamos que está dando resultado.

Só percebemos quando vem uma pessoa e fala “Nossa, o que você está fazendo?” – e aí você fica feliz e percebe a evolução.

Por isso eu digo e repito: o objetivo é de 2021 ser melhor que 2020, então você espera em janeiro de um ano, estar melhor que janeiro do ano anterior.

E não lançamento a lançamento. 

Analisando seus lançamentos dessa forma é que você vai conseguir enxergar com mais clareza o caminho ideal para você escalar o seu negócio. 

Isso porque quando a pessoa não se engana comparando seus resultados com coisas que sofrem interferências distintas, aumenta a chance de investir tempo e dinheiro naquilo que realmente deve fazer pra escalar, ao invés de ter uma informação enviesada. 

Agora, a escala é um processo de intensificação.

Logo, para escalar você, inevitavelmente, vai ter que fazer algo “a mais”, ou seja, investir mais, produzir mais ou ter mais provas – e até mesmo tudo isso junto.

E para escalar seus lançamentos eu indico fortemente que você aplique as 3 dicas a seguir:

Dica 1: Intensificar o conteúdo

O primeiro passo que eu indico para aumentar a escalabilidade do seu lançamento é intensificar o conteúdo.

Digo isso porque o conteúdo é a base de qualquer lançamento.

Então, antes de intensificar o lançamento, você precisa intensificar a base, e pra mim o conteúdo é uma parada que sempre dá para fazer mais, e melhor.

Eu, por exemplo, comecei fazendo apenas uma live por dia com o meu quadro no Instagram que se chama 747, às 7:47 da manhã, onde eu tiro dúvidas da minha audiência.

Hoje faço também um Podcast Faixa-Marrom, às 9h07 da manhã, quase todo dia, ou seja, estou produzindo conteúdo duas vezes ao dia.

E hoje em dia eu faço esses dois conteúdos por dia praticamente sem esforço, já tá num nível automático pra mim.

Significa que sempre foi assim? Definitivamente não. 

Eu testei vários modelos de produção de conteúdo, alguns mais pesados, e fui adaptando até ele ficar suficientemente leve pra mim. 

Isto é, eu intensifiquei meu conteúdo (dobrei o número de lives) de uma forma que é sustentável pra mim. 

Você não precisa fazer a mesma coisa que eu faço, mas o que você pode fazer para intensificar o conteúdo?

Eu não posso responder essa pergunta, afinal, só você sabe o que é sustentável a longo prazo pra você. 

Mas é uma pergunta que eu sugiro fortemente que você faça pra si mesmo, se você quer escalar o seu negócio. 

Aí você vai testar até encontrar o seu jeito de intensificar o conteúdo. 

Além do conteúdo, você também pode escalar os seus lançamentos com a dica 2, que é…

Dica 2: Diversificar a segmentação da captação de leads

A segunda coisa que eu checaria e olharia de perto para aumentar a escala do lançamento é a captação de leads, que ajuda a aumentar a lista de leads, ou seja, de pessoas interessadas no seu lançamento – quiçá em comprar o seu produto.

Eu poderia citar diversas variáveis que ajudam a aumentar a captação, mas uma que grita nesse caso é a segmentação, que é você fazer anúncios direcionados para um grupo de pessoas específicas.

Digo isso porque cada vez mais as pessoas querem ter a impressão de que você está falando com elas. 

Por isso, nos meus lançamentos gravo vários anúncios para públicos diferentes, e foi a mesma coisa que indiquei para a Dani e a Bel fazerem.

Ao invés de você  apenas segmentar entre  homens e mulheres, por exemplo, pode segmentar mais, diversificar mais, usando signos, cidades, estados… Enfim, de acordo com o seu público e o que faz sentido para ele.

“Mas, Erico, como eu sei essas informações?”

A minha resposta é: na própria plataforma de anúncios você consegue acessar informações como as que eu falei (signo, cidade, estado). 

Então na hora de anunciar você seleciona o que você quer na plataforma e direciona os anúncios para aquele grupo de pessoas que são de um determinado signo ou de um estado específico.

E na Fórmula de Lançamento tem um módulo mostrando o passo a passo para os meus alunos fazerem isso, então se você já é aluno pode procurar por lá.

Bom, mas não é só isso que aumenta a escalabilidade, então vou te contar a minha terceira dica:

Dica 3: Intensificação do Gatilho Mental da Prova

Quando você está vendendo um produto digital precisa convencer a sua audiência constantemente que essa parada funciona.

E você faz isso com o gatilho mental da prova.

A prova é qualquer coisa que comprove que aquela determinada pessoa atingiu tal resultado com o seu produto. 

Pode ser o testemunho dessa pessoa em vídeo ou por escrito, ou pode ser uma foto do resultado, se ele estiver visível.

O interessante é que a prova tem diferentes intensidades.

E com intensidade eu quero dizer que quando eu falo em uma live, por exemplo, que o 6 em 7 existe, isso é menos crível do que um print de algum aluno da Fórmula de Lançamento com mais de R$100 mil faturados.

Mas o fato é que não existe uma prova que seja completamente irrefutável. Existem provas muito intensas e provas menos intensas. 

E no julgamento, quanto mais fatos e evidências você tem, maior a chance de convencimento de que o que você diz é verdade.

Então, as chances são que quanto mais intensas e volumosas sejam as suas provas, maior a probabilidade de você aumentar a sua escala também.

Hoje, como falei ali em cima, eu entrevisto quase que um aluno por dia no meu Podcast Faixa-Marrom às 9h07 da manhã, no meu Instagram, ao vivo. Em período de lançamento faço isso duas vezes por dia (fora o 747, que eu faço praticamente de domingo a domingo).

Além disso, criei um site que eu chamo Resultados  FL, onde estou catalogando os alunos que tiveram resultados com a Fórmula de Lançamento. 

Todas as pessoas que estão lá atingiram o que eu chamo de faixa-marrom (um faturamento de R$100 mil reais ou mais em 7 dias) ou faixa-preta (faturamento a partir de R$ 2 MM ao ano).

Tudo isso que eu faço é intensificação de provas, e se você fizer a sua intensificação de provas,  as chances são que vai aumentar a escalabilidade do seu negócio.

Isso acontece porque provar que é possível chegar na Roma, isto é, o destino que você promete para o seu futuro cliente torna mais real e possível dele chegar lá também, uma vez que outras pessoas também conseguiram.

Conclusão

No artigo de hoje eu te contei o que eu considero um erro na hora de analisar a escala do seu lançamento: comparar lançamento a lançamento. A melhor forma, na minha opinião, é comparar o mês de um ano com o mesmo mês do ano anterior.  

Ou seja, janeiro com janeiro, fevereiro com fevereiro, e assim por diante.

Não adianta olhar lançamento a lançamento porque fatores externos como a sazonalidade, política, feriados e etc tendem a impactar nos seus resultados. 

Depois disso, você pode pensar em escalar o seu negócio, intensificando seu lançamento com uma dessas três coisas (de preferência todas elas): 

  • Intensificando o conteúdo, que é a base de qualquer lançamento.
  • Diversificando mais a segmentação do público na captação de leads.
  • Aumentando as provas, para que seja cada vez mais irrefutável que é possível chegar na sua Roma.

Você já usou algumas dessas 3 dicas para aumentar a escala dos seus lançamentos? Conta pra mim aqui embaixo nos comentários.

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