por -

Quando decidiu entrar pra Fórmula de Lançamento, o Ruan Domith já foi focado no objetivo de lançar outras pessoas, porque ele não queria se lançar.

O problema é que todas as parcerias que ele tentava firmar não iam pra frente.

Do expert que não tinha nem celular até o que tinha muitos seguidores mas nenhum conteúdo transformador, ele chegou a fazer 11 lançamentos de 6 parcerias diferentes que não deram certo.

Mesmo depois de todos esses problemas ele conseguiu chegar na faixa-preta, ou seja, fatura, no mínimo, R$ 2 milhões por ano em lançamentos.

Quer conhecer a trajetória do Ruan e saber como ele saiu de parcerias sem sucesso e chegou a faturar mais de R$ 3 milhões em um ano? Então segue aqui comigo.

Se preferir, assista o conteúdo no vídeo abaixo:

Vamos pra primeira pergunta:

Pergunta 1

Erico: Quando você me conheceu?

Ruan: Eu sou formado em Engenharia Civil e trabalhei 6 anos na área. 

Em 2017, fui demitido depois que encerrou uma obra em que eu estava trabalhando. Fiquei desempregado e essa situação me deu vontade de empreender, de tocar o meu próprio negócio pra não depender mais disso.

Os seus vídeos começaram a aparecer pra mim e o que eu mais assisti foram os vários depoimentos de pessoas que atingiram o famoso 6 em 7 (R$ 100 mil em 7 dias consecutivos). 

Apesar de ser um mercado muito novo pra mim, uma área em que nunca imaginei atuar, eu fiquei fissurado em todas aquelas histórias e queria aquilo pra minha vida também.

Só que mesmo assistindo mais de 100 histórias, eu adiei a minha inscrição na Fórmula e só entrei na turma de março de 2018.   

Pergunta 2

Erico: Como foi a sua jornada a partir daí?

Ruan: Nos seus vídeos, vi que muitas pessoas também começaram como eu: sem ter produto ou nem ao menos saber o que lançar.

Vi que existia a possibilidade de lançar outras pessoas e achei que era uma boa oportunidade porque eu não queria me lançar. Como eu já estava com essa ideia na cabeça, assim que eu entrei na Fórmula, comecei a procurar experts. 

Em junho, meu amigo Vinícius também começou a se interessar por essa área de marketing digital e nós decidimos trabalhar juntos, até porque assim a gente se ajudava na hora de prospectar experts também. 

Abrimos uma empresa e começamos a buscar pessoas. 

Ele tinha uma amiga que era coach de espiritualidade e foi com ela que nós fizemos o nosso primeiro projeto de parceria.

Fomos para o primeiro lançamento semente e fizemos uma venda. Mas essa venda foi pra uma amiga dela. Depois disso, fomos para o interno e fizemos 2 vendas: uma pra tia dela e outra pra uma desconhecida. 

Depois de 3 meses e vários problemas, principalmente por conta da frustração em relação às vendas, a parceria se encerrou e fomos atrás de outro expert.

Fechamos parceria com um especialista que até tinha redes sociais, mas era super desapegado. Pra você ter noção, ele não tinha nem celular.

A gente corria atrás de tudo pra fazer todas as gravações e no dia da live ele usava um celular nosso… Foram 7 lançamentos com ele nessa situação e, por fim, a parceria acabou.  

Até o nosso 6 em 7, que só chegou em abril de 2020, foram 6 parcerias que não deram certo. 

Mas 2018 não foi um ano de todo ruim, a gente testou e aplicou muita coisa e nosso faturamento anual foi de R$ 104 mil.

No final desse mesmo ano a gente foi pro FL ao Vivo* e, quando voltamos, começamos uma nova parceria.

*FL ao Vivo (agora Mundo FL) é um evento ao vivo de 3 dias com palestras, exercícios e passo a passo testados no campo de batalha para ajudar a acelerar a sua chegada à faixa-marrom (6 em 7) e à faixa-preta (R$ 2 milhões por ano) em lançamentos.

Mas no final de 2019, essa parceria também se encerrou e logo depois nós fomos pro FL ao Vivo de novo. Lá, a gente tomou uma decisão que mudou o rumo da nossa história como lançadores, que foi entrar pro Insider*.

*Insider é o meu programa de mentoria que te acompanha antes, durante e depois de cada lançamento, guiando seus passos, fornecendo os materiais necessários e analisando minuciosamente os pontos de erro e de acerto de cada lançamento seu.

Pergunta 3

Erico: Depois de 6 parcerias e nenhum 6 em 7, o que te levou a investir ainda mais dinheiro numa mentoria?

Ruan: Com certeza, a frase que eu mais falei desde o início dessa jornada até a gente entrar pro Insider foi: “eu vou fazer 6 em 7”. 

Os conhecidos e familiares já não aguentavam mais ouvir isso e eu ainda tinha que lidar com a pressão da parte deles falando: “volta pra engenharia, começa a mandar currículo. Você gastou 6 anos numa graduação e ainda fez pós pra ficar quebrando a cabeça com esse negócio de marketing digital? Esse negócio de 6 em 7 é ilusão!”

Só que o evento é uma verdadeira injeção de ânimo pra quem está nesse mundo do digital.

Não só por todo conhecimento que é passado, mas por poder ver os testemunhos que passam pelo palco e o conversar com pessoas que já atingiram esse resultado. 

E vivendo tudo aquilo, a gente já sabia que queria entrar no Insider, mas nós não tínhamos o dinheiro. 

A gente contou cada centavo que cada um tinha e todo nosso dinheiro pagava só as 6 primeiras parcelas. A gente só decidiu no último dia do evento: apostamos todas nossas fichas e entramos pro Insider. 

Depois disso, encerramos uma parceria que tínhamos fechado mais ou menos na época do evento ao vivo. Isso foi em fevereiro de 2020. Foi um momento em que a gente se viu num beco sem saída.

Mas eu já tinha decidido que não iria desistir dos lançamentos. O meu sócio tinha uma outra empresa e poderia continuar tocando a vida dele, mas eu só tinha a opção de fazer isso dar certo.  

Ainda em fevereiro, a gente teve uma reunião pra tomar algumas atitudes que nos tirariam desse buraco e a primeira delas era que eu iria pegar um empréstimo, mas não sairia do Insider. 

A segunda era achar algum especialista que não estivesse começando do zero. Pra fazer isso, decidimos ir atrás de quem já tinha alguma audiência nas redes sociais.

Uma semana depois de pegar o empréstimo, encontramos o perfil de um dentista especializado em ortodontia que era conhecido na nossa cidade e fizemos a proposta pra ele.

Programamos o lançamento semente em apenas 20 dias e foi nesse 12º lançamento da nossa jornada que batemos os 6 dígitos: investimos R$ 2.300 e o faturamento foi de R$ 157 mil.

E essa realização foi como se tivesse saído um peso das costas, por vários motivos: primeiro que não precisaria mais me preocupar em como pagar o empréstimo e segundo porque toda aquela pressão de “será que eu consigo?” foi embora. 

Pergunta 4

Erico: Como foram os lançamentos seguintes?

Ruan: Depois desse lançamento a gente acabou gerando um barulho no nicho da odontologia, porque até então poucas pessoas estavam lançando nessa área. 

Nosso especialista começou a receber mensagens de colegas perguntando quem estava fazendo o trabalho com ele porque também queriam lançar algo. 

Ele passou o nosso contato para alguns dentistas que não iriam gerar conflito entre os produtos e fechamos uma outra parceria com um deles. 

Com esse outro especialista a gente também orquestrou o lançamento semente em 20 dias e vieram outros 6 dígitos: o investimento foi de R$ 3.200 e o faturamento chegou a R$ 260 mil.

Pergunta 5

Erico: Parece que vocês desenvolveram a arte de lançar. Como foi o ano seguinte? 

Ruan: No final de 2020, a gente já decidiu renovar o Insider e ir em busca da faixa-preta, que era a nossa maior meta.

E 2021 foi um ano de enorme crescimento. Conseguimos fazer vários lançamentos e até começamos a testar lançamentos pra fora do país.

Em novembro, nosso faturamento já estava quase o dobro de todo o ano de 2020. 

A faixa-preta chegou em setembro e, só com os lançamentos desse primeiro expert da ortodontia, chegamos nos R$ 3 milhões de faturamento em um ano… E contando todos os lançamentos feitos, já ultrapassamos esse valor. 

Pergunta 6

Erico: De acordo com a sua experiência, o que há em comum entre os experts em que as parcerias não vingam? 

Ruan: Eu nunca culpo a pessoa, sempre gosto de trazer a responsabilidade pra mim: eu não consegui extrair o comprometimento necessário pro projeto dar certo.

E sendo a pessoa completamente iniciante ou alguém com mais audiência, mais acostumada com o digital ou não, de qualquer jeito é imprescindível ter o comprometimento de todas as partes envolvidas pra que os resultados cheguem. 

Além disso, eu também falhei em não controlar tanto a nossa expectativa quanto a do especialista sobre a chegada do 6 em 7. 

Tinha muita imaturidade envolvida, porque a gente chegava já prometendo 6 em 7 no próximo lançamento, às vezes até pra não desanimar a pessoa e fazer ela desistir, mas no final das contas a gente não conseguia alinhar isso direito e só gerava frustração em todas as partes. 

No início é muito dolorido, muito difícil. A galera acaba desistindo por isso, porque acha que já vai chegar de cara e fazer o 6 em 7. 

E apesar de terem muitos casos de pessoas que chegam de primeira nesse resultado, a maioria não é assim. 

Então, se eu pudesse deixar um conselho é: não comece muito fissurado com a ideia de fazer 6 em 7 de primeira, principalmente se o expert ainda não tem audiência ou tá começando no conteúdo.

Pergunta 7

Erico: Se você pudesse voltar atrás, como você alinharia essa expectativa? 

Ruan: Eu acho que teria conversas muito mais francas, mais diretas, sem ficar só prometendo. Eu acabei fazendo muito isso porque tinha aquela sede, aquela sensação de “eu não posso perder esse projeto, é ele que vai trazer meu 6 em 7”.

Aí acabei falando muito que “agora vai” pra segurar a parceria e continuar o trabalho, só que essa atitude só piorava a situação.

Então eu traria muita clareza sobre o processo, de que é um trabalho árduo, que pode levar algum tempo e que exige muito trabalho e dedicação, mas que é possível alcançar.

Eu também apresentaria estudos de caso, depoimentos, resultados em diferentes nichos e assim mostraria que é possível fazer 6 em 7 pelo motivo x e y. 

E pra mim, não pode ter meio-termo em uma parceria, aquela ideia de “vamos ver se dá certo”.  Tem que entrar de cabeça, pra fazer dar certo.

Então eu sentaria com o expert e falaria sobre a importância do comprometimento, porque sem isso o projeto não vai pra frente. 

Pergunta 8

Erico: Agora vamos ver o outro lado: o que você percebe de diferente num expert em que a parceria funciona?

Ruan: O que eu acho mais importante pra uma primeira avaliação é se a pessoa tem um conteúdo relevante, que gera valor, que transforma. 

Em resumo, um conteúdo profundo que se conecta com o público. Porque a audiência é um ótimo termômetro: se ela está engajada, se os alunos chegam com bons depoimentos falando que aquele método ou curso mudou a vida deles em algum aspecto, é um bom indicativo.

E isso vale mesmo pra quem esteja começando do zero na internet, porque o método que essa pessoa tem provavelmente já mudou a vida de alguém aqui fora, no offline. 

E eu digo isso por experiência própria: já fechei uma parceria com um expert de conteúdo raso, porque na época eu só olhei o grande número de seguidores que ele tinha – quase chegava a 1 milhão. 

E esse foi mais um aprendizado: quantidade de seguidores não gera certeza de resultado.

Pergunta 9

Erico: E hoje, o que a faixa-preta significa pra você? 

Ruan: Em 2020, eu tava com negativado no banco e muito preocupado com a minha situação financeira, apesar de estar bem focado nessa questão do empreendedorismo. 

E a faixa-preta fez a minha cabeça abrir de uma forma que agora eu vejo que são muitas possibilidades, que a gente ainda tem muita perspectiva de futuro. 

Além do fato de que as pessoas que duvidaram de mim agora não só me apoiam como me pedem conselhos, acho que a faixa-preta significa uma nova mentalidade.

Antes, a gente ficava muito focado nos 6 dígitos, até porque era o que a gente precisava ali no momento… Mas depois da faixa-preta eu penso mais como um negócio, não apenas nos 6 dígitos. A cabeça expandiu e eu sei que ainda tem muita coisa pra acontecer.

Conclusão

No artigo de hoje, você conheceu a história do Ruan Domith, um engenheiro civil que fez mais de R$ 2 milhões em um ano lançando outras pessoas.

Quando me conheceu, ele tinha acabado de ser demitido e queria empreender pra não precisar depender mais das obras pra conseguir se sustentar.

Ele entrou pra Fórmula com a ideia de lançar outras pessoas e se juntou a outro amigo para prospectar clientes. 

Mas até faturar o primeiro 6 em 7, que chegou em abril de 2020, foram 6 parcerias que não deram certo.  

Em 2019, o Ruan foi pra o FL ao vivo e decidiu entrar pro Insider. 

Em fevereiro de 2020, ele fechou parceria com um dentista, que já tinha uma audiência. No lançamento semente, veio o 6 em 7, com um faturamento de R$ 157 mil. 

A partir daí, os resultados só escalaram e, hoje, ele é faixa-preta em lançamentos digitais.

Nesse bate-papo, o Ruan  também deu dicas sobre como alinhar as expectativas entre lançador e expert no início da parceria e o que identificou em comum entre as parcerias bem-sucedidas que ele teve.

Agora me conta: você já seguiu alguma dessas dicas ao lidar com parcerias entre expert e lançador?