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O Pedro Nery trabalhava com o pai em uma administradora de condomínios que estava quase falindo.

O “dia D” pro Pedro foi quando ele teve que ir ao banco pegar emprestado mais de R$ 100 mil só pra pagar mais de 300 funcionários terceirizados.

A empresa voltou pros trilhos depois da ajuda de um contador e foi por causa dessa experiência que ele decidiu entrar na Fórmula.

Ele começou a jornada de lançamentos bem, mas não escalava porque tinha medo de investir.

Mas depois de afinar algumas arestas e enfrentar esse medo, Pedro faturou R$ 510 mil em 7 dias.

Hoje, ele é faixa-preta, ou seja, fatura mais de R$ 2 milhões por ano em lançamentos.

Quer conhecer a trajetória do Pedro e saber como ele chegou a faturar mais de meio milhão de reais em apenas um lançamento? Então segue aqui comigo.

Se preferir, assista o conteúdo no vídeo abaixo:

Vamos para a primeira pergunta:

Pergunta 1

Erico: Como foi sua trajetória até me conhecer?

Pedro: Eu te conheci entre 2015 e 2016, te acompanhei na época em que você fez 365 vídeos (1 por dia) e desde aquela época eu me encantei com essa possibilidade de passar uma mensagem pela internet. 

Mas aquilo ficou no meu coração e eu acabei não fazendo nada com isso, porque o meu momento profissional não me fazia enxergar o que eu podia fazer, que mensagem eu poderia passar.

Eu trabalhava com meu pai na empresa dele, que era uma administradora de condomínios, mas ele não tinha controle financeiro e a gente tava quase quebrando.

Eu lembro que um dia eu fui no banco pra poder pegar mais de R$ 100 mil pra pagar o 13º dos mais de 300 funcionários terceirizados dos condomínios, porque a gente não tinha dinheiro pra fazer esses pagamentos.

Aquele foi o “dia D” pra mim. Não dava pra ter uma empresa que tá sempre sem dinheiro, sempre endividada. 

Então fui atrás de ajuda e ela veio de um contador, que diferente dos contadores mais tradicionais, se envolveu de verdade com a nossa gestão financeira como um todo, não apenas com os processos mais pontuais como impostos ou folha de pagamento.

Começamos uma verdadeira cirurgia de ajustes pra salvar esse negócio e, depois de 2 ou 3 anos, conseguimos fazer com que a empresa começasse a ser sustentável e até lucrativa. 

Eu percebi o quanto esse trabalho conseguiu transformar a minha vida, o meu negócio e a minha família, e foi nesse momento que a gente decidiu começar uma empresa de contabilidade.

Mas assim como tinha sido com a gente, queríamos ser diferentes e realmente ajudar empresários com a gestão estratégica.  

Montamos uma rede de contadores que hoje se chama contabilidade.net, em que atendemos desde negócios físicos até negócios digitais em todo o Brasil. 

Nessa rede, a gente viu e fez nascer um novo tipo de contador, que nós chamamos de contador consultor.

E foi nesse momento, em meados de 2018, que os pontos se ligaram e eu percebi que eu precisava passar essa mensagem pras pessoas e que poderia fazer isso com a Fórmula.

Pergunta 2

Erico: Depois de perceber que queria passar sua mensagem, você já entrou na Fórmula ou procrastinou em algo?

Pedro: Assim que eu percebi isso, já decidi fazer a Fórmula, em 2018. 

Mas eu decidi não só por fazer, mas pra entender de verdade as bases, os fundamentos. 

E pra mim ficou muito claro que, pra construir uma audiência de qualidade, eu precisava produzir conteúdo

E não era qualquer tipo de conteúdo, mas sim conteúdos que interessassem as pessoas certas e até “repelissem” as erradas. 

Eu comecei gradativamente a fazer esse fluxo de produção e o mercado me acolheu a ponto de eu ser convidado pra palestrar em eventos.

Hoje eu vejo que isso foi até um efeito colateral da Fórmula, porque a autoridade que você constrói no digital acaba sendo reconhecida no físico também.

Mas eu fui procrastinador em lançar, porque eu fiquei com muito medo e esperando “o momento certo”, em que tudo estaria perfeito.

Foi assim que eu fiquei o ano de 2018 inteiro só produzindo conteúdo, mas sem seguir os outros passos da Fórmula. 

Pra você ter ideia, eu não fiz nem ao menos um lançamento semente.

Pergunta 3

Erico: Quando você começou a lançar?

Pedro: Eu só fui começar a lançar em junho de 2019 e, nesse lançamento, eu fiz R$ 276 mil sem investir nem um real em tráfego.  

Porque o que aconteceu, na verdade? Eu criei uma panela de pressão em que fiquei 1 ano alimentando as pessoas e gerando desejo nelas… Por isso, quando chegou a hora H, tinha muita gente pronta pra comprar.

O curioso foi que, na semana seguinte desse lançamento, eu consegui entrar num 747* e você me falou que era provável que esse resultado tenha vindo de um efeito de demanda reprimida.

*Projeto 747 é uma sessão de perguntas e respostas que eu faço ao vivo no meu perfil do Instagram, às 7h47 da manhã.

Você também me alertou que se eu não adubasse o solo e começasse a investir em tráfego, eu não colheria esses frutos novamente. 

Como todo “bom” aluno, eu não fiz o que você mandou… Pensei que como tinha dado certo, eu podia continuar fazendo as coisas do mesmo jeito. 

E aconteceu exatamente o que você havia me alertado: fiz o 2º lançamento em novembro e ele foi pior que o de junho. Dessa vez, eu investi R$ 20 mil em tráfego, mas tive um faturamento de aproximadamente R$ 200 mil. 

E eu não tava entendendo porquê isso tava acontecendo, já que a minha audiência era maior, eu já tinha provas, testemunhos de gente falando bem sobre o curso…  

Depois desse lançamento, eu recebi um e-mail seu dizendo algo como: “Última chamada – evento ao vivo da FL de 2019”. 

Eu fiquei na dúvida se ia nesse evento ou não, porque como eu já tinha feito 6 em 7 (R$ 100 mil em 7 dias consecutivos), achava que não ia ver nada que me acrescentasse tanto.

E o que me convenceu a ir foi a ideia de pegar a minha primeira plaquinha do 6 em 7*, comemorar e festejar essa conquista.

*Essa plaquinha é um troféu que eu entrego como forma de reconhecimento a todos os alunos da Fórmula que alcançaram, com lançamentos, o faturamento de 6 dígitos em 7 dias. 

Antes de ir pro evento, eu já sabia que existia um programa mais específico chamado Insider*, que era bem mais caro, então fui pra São Paulo decidido a não entrar.

*Insider é o meu programa de mentoria que te acompanha antes, durante e depois de cada lançamento, guiando seus passos, fornecendo os materiais necessários e analisando minuciosamente os pontos de erro e de acerto dos seus lançamentos.

Só que eu cheguei no evento e foi uma energia completamente diferente do que a gente consegue imaginar, de pessoas focadas no mesmo objetivo. 

O evento foi além de qualquer expectativa, com um insight atrás do outro. Sobre ajustes em tráfego, copy, lançamentos, técnicas novas que eu nunca tinha pensado antes…

Tudo isso só me fez pensar: “nossa, olha o tanto que essas pessoas juntas podem fazer”. 

Quando chegou a hora de falar a oferta do Insider, você fez uma provocação que bateu muito forte pra mim e eu fiquei pensando aonde eu queria chegar.

Eu queria ficar onde estava, achando que tá tudo bem, ou eu queria ter mais momentos como o daquele evento, cheio de aprendizagens, trocas, visualização de pontos cegos? 

Porque isso é uma coisa muito curiosa da aprendizagem em grupo, de você ser capaz de aprender com perguntas que às vezes você não tá pronto pra fazer. 

Foi quando eu decidi entrar no Insider e fazer a coisa acontecer. 

Pergunta 4

Erico: Você começou 2020 dentro do Insider. Como foi essa mudança?

Pedro: Pra mim o Insider foi um divisor de águas. 

Já com as primeiras análises que eu assisti, fiz uns ajustes e, em janeiro de 2020, tive o meu maior lançamento: foram R$ 294 mil faturados.

Mas em março veio a crise e meu lançamento não deu certo. Na verdade, poderia ser pior, porque eu fiquei empatado: não tive lucro, nem prejuízo.  

Mas o que aconteceu? Meu avatar, que são contadores, foi um dos grupos mais prejudicados, porque os clientes deles fecharam as portas ou deixaram de faturar. 

Nesse cenário, os contadores começaram com um trabalho extra pra ajudar as empresas com afastamento de funcionário, financiamentos… Eles não tavam prontos pra fazer uma mudança naquele momento. 

Além disso, a minha copy não tava considerando um cenário de crise. Ela ficou incompatível com o momento atual e eu não tive a maturidade de fazer esse ajuste naquele momento. 

Foi quando eu mais percebi a importância do Insider, porque a minha ideia era esperar a crise passar pra voltar a tentar algo.

Mas aí veio um desafio do Insider e você falou que a gente ia lançar junto, com o mesmo calendário, e ainda ia colocar seu time com a gente pra ninguém amolecer. 

Aquilo foi muito importante porque mobilizou a comunidade pra fazer acontecer. 

A gente não tinha percebido que, apesar do momento complicado, os negócios digitais foram potencializados, porque ela acabou acelerando a digitalização de tudo: pessoas que nunca tinham comprado online se viram forçadas a comprar e quem nunca tinha feito um curso online começou a aprender pela internet. 

Antes de fazer o próximo lançamento, eu adaptei minha copy e fiz os ajustes necessários pra que o meu produto aparecesse como a solução para a crise. 

Lancei em maio e faturei R$ 279 mil, com um ROI (retorno sobre investimento) de 645%. 

Mas eu cometi outro erro clássico, que foi o de não investir mais dinheiro em tráfego. Eu tive uma análise com a Vanessa Medeiros e ela me avisou isso justamente quando eu tava com medo de investir mais no meio de uma crise.

Geralmente eu ficava repetindo o mesmo valor de investimento, que dava por volta de R$ 20 mil e, depois dessa conversa, eu destravei.

No lançamento seguinte, que aconteceu em julho, eu investi R$ 99 mil e faturei mais de meio milhão de reais. No total, foram R$ 510 mil em 7 dias. 

Pergunta 5

Erico: Como você fechou o ano de 2020?

Pedro: Os últimos meses de 2020 foram muito desafiadores porque a crise começou a avançar. Além disso, eu decidi lançar em novembro, que era mês de Black Friday e eleições.

Então, nos 45’ do segundo tempo, eu não tinha alcançado a faixa-preta, mas faltava pouco.

E poucas semanas antes desse meu lançamento de novembro, teve um encontro do Insider em que você falou que carvão fora da brasa, apaga. 

Ali eu tive certeza em renovar o Insider e isso me deu um gás. Logo depois do lançamento, em dezembro, a minha faixa-preta veio. 

Pergunta 6

Erico: Agora que você é faixa-preta, que dica você dá pra quem está bem no início da jornada?  

Pedro: A primeira coisa que o faixa-branca precisa entender é que ele não precisa ser bom pra começar, mas sim começar pra ficar bom.

Eu mesmo cometi esse erro de querer esperar o momento ideal pra lançar.

Mas hoje eu vejo que se não tivesse demorado tanto pra começar, estaria mais avançado porque já teria validado o produto, o preço e o público bem antes.

O ciclo evolutivo da Fórmula não existe de maneira aleatória, os fundamentos estão lá pra serem seguidos, passo a passo. 

Por isso, comece agora e lembre que feito é melhor que perfeito.

Eu também diria pra se lembrar todos os dias que o faixa-preta é o faixa-branca que não desistiu. 

Todo mundo foi faixa-branca um dia, então você tem que ter clareza que se você tiver o mesmo nível de comprometimento e entrega, você também irá conseguir.  

Porque não dá pra esperar bons resultados se você não faz a sua parte. A sua parte só você pode fazer – e isso não tem Fórmula, Insider ou Plat* que faça no seu lugar.

*Plat é o meu grupo de mentoria para empreendedores de alta performance em lançamentos digitais, ou seja, os faixas-preta (pessoas que faturam, no mínimo, R$ 2 milhões por ano com lançamentos digitais).

Pergunta 7

Erico: E que dica você dá pra um faixa-marrom, que já fez o 6 em 7 e aspira a faixa-preta?  

Pedro: Eu fui faixa-marrom o ano de 2020 inteiro e comecei com os pecados que o faixa-marrom comete, que eu chamo de “maldição do meio-sucesso”.

Isso porque você acha que tá tudo bem só porque você alcançou o 6 em 7. 

É claro que a gente tem que ser grato, porque é uma grande conquista, mas não dá pra esquecer que ainda tem muito mais pela frente.

Lembre-se que não é o seu conhecimento que define se você dominou o jogo, mas sim seus resultados. Se você acha que entendeu e sabe tudo, mas seus resultados ainda não te levaram à  faixa-preta, você ainda não atingiu seu potencial. 

Eu digo isso porque a faixa-preta é uma meta totalmente alcançável em qualquer nicho.

O meu nicho, por exemplo, é de contadores que empreendem – isso se refere a apenas 75 mil pessoas no país inteiro. E eu consegui virar faixa-preta com esse nicho. 

Além disso, a maior dica que eu posso dar pro faixa-marrom é: tenha a humildade de rever o GPS e os fundamentos. 

Não comece a querer improvisar, a querer misturar metodologias, porque daqui a pouco você cria um Frankestein e não consegue sair do lugar. 

As coisas existem na ordem e maneira que estão lá por um motivo – e elas funcionam. Mas, pra isso, você precisa fazer o que tem que ser feito. 

Conclusão  

No artigo de hoje, você conheceu a história do Pedro Nery, que fez mais de R$ 2 milhões em um ano no nicho de contabilidade e negócios.

Assim que entrou pra Fórmula, o Pedro começou a produzir conteúdo, mas ficou sem lançar por quase 1 ano porque ficava esperando o “momento ideal”. 

Ele fez 6 em 7 no primeiro lançamento por conta de uma demanda reprimida e percebeu isso quando os resultados dos seus próximos lançamentos caíram.

Depois de ir pra um evento ao vivo da Fórmula e entrar pro Insider, ele fez os ajustes necessários e teve o maior lançamento até então: foram R$ 294 mil faturados.

A pandemia também trouxe desafios, mas ele não desistiu e fez adaptações na copy e seguiu os conselhos que recebeu nas análises sobre aumentar o investimento em tráfego.

A partir daí, os resultados só escalaram e, hoje, ele é faixa-preta em lançamentos digitais.

Agora me responde aqui nos comentários: você já começou a lançar ou tá perdendo tempo esperando o momento certo?